A única meta que talvez impeça Marcelo Grohe de estar no auge da carreira é a titularidade da Seleção Brasileira ou a transferência para um grande clube europeu. A convocação do goleiro para a Copa América, contudo, é festejada por ele como um dos sonhos de criança que viraram realidade. Em entrevista coletiva nesta terça-feira, ele recordou que a situação era parecida em 2011.
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- É a coroação de um trabalho, um momento muito feliz para mim. Tive a oportunidade de ir em dois amistosos, mas agora é a primeira convocação oficial. Estava até conversando com os goleiros daqui: como as coisas acontecem rápido! Há quatro anos, o Victor era o goleiro do Grêmio e da Seleção e eu estava assistindo à Copa América na televisão - disse. - Fico muito feliz por tudo isso que passei. Foram anos de espera. Todos conhecem minha história aqui no clube. Hoje olho para trás e vejo que tudo valeu a pena. Cada dia que vivi aqui serviu como amadurecimento e experiência.
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A derrota para o Inter na final do Gauchão, porém, ainda incomoda. Segundo ele, o grupo já procura se reerguer e recuperar a confiança para o Brasileirão. O Grêmio estreia no domingo, às 11h, diante da Ponte Preta, na Arena.
- Ficou um sentimento de muita frustração, por mais que a gente tente esquecer no vestiário. Na vida temos que olhar para trás e corrigir o que não deu certo, mas também olhar para frente, que já tem um Brasileirão. Estávamos confiantes para o título - comentou.
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Por até sete rodadas, o goleiro gremista ficará de fora do grupo, mas ele prefere não eleger seu substituto. Limitou-se a destacar a confiança em Tiago, Bruno Grassi e Léo. Ainda brincou com o fato de os colegas estarem "felizes" por ele deixar a vaga em aberto nesse período.
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Por fim, mostrou personalidade ao afirmar que não trata a transferência para a Europa como uma obsessão. Se tiver de jogar no Grêmio até o fim da carreira, não será um problema para Marcelo.
- Eu não trato isso como uma obsessão. Nunca tirou o meu sono. Não tenho aquele pensamento de que se não jogar na Europa vou ser um cara frustrado. Se eu construir a minha carreira toda no Grêmio, estou satisfeito. Mas se tiver uma proposta boa para mim e para o clube, pode acontecer - concluiu.
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