O primeiro tempo do Gre-Nal 404 terminou com efetividade do Grêmio. Que, com três volantes e um Douglas mais participativo, avançou a marcação no campo do Inter. A equipe de Aguirre teve posse de bola, mas o Grêmio esteve muito mais perto de abrir o placar, sempre com Lincoln e Mamute. Os dois jovens esbanjaram personalidade. Merecem sequência, para pegar ritmo e confiança.
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No segundo tempo, os reservas do Inter melhoraram bastante. Vitinho deixou o time mais agudo no lugar de Valdívia, este muito individualista. A saída de Artur deixou o meio-campo gremista mais vulnerável, sem a contrapartida ofensiva de Giuliano, que entrou mal. Alex, cansou, e com Luque na ponta-esquerda, o Inter foi para cima. Quase venceu. Não fosse Marcelo Grohe e aquela defesa milagrosa no cabeceio de Rodrigo Dourado, a vitória seria vermelha. Um tempo para cada lado, ao fim e ao cabo.
Wianey Carlet: com três volantes, o Grêmio dominou o Gre-Nal 404
E o futebol?
Justiças à parte, o Gre-Nal foi medíocre. Opaco, sem brilho, com lances individuais raros. O Grêmio só festeja um empate com os reservas do Inter pelo contexto de penúria financeira. O Inter, mesmo com os reservas, pelo que investiu, mostrou-se pífio, com os reforços ainda devendo, como Nilmar e Anderson. O único gol do Gre-Nal foi o da torcida mista.
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