O Juventude defende o título do Interior neste domingo (19), às 15h, no Alfredo Jaconi. Com a melhor campanha entre os times fora de Porto Alegre, o Alviverde tem a vantagem de decidir diante do torcedor. Para garantir o bicampeonato, precisa da vitória. Em caso de empate, tudo será definido nos pênaltis.
Ao longo da competição, as Gurias Jaconeras acumularam 11 vitórias e três vitórias — todas para o Inter. O time da Serra também marcou 63 gols e sofreu 16. Agora, busca finalizar a boa campanha com a taça.
— Estamos bem focadas nesse próximo jogo. O que passou, ali nos dois enfrentamentos com o Inter (pelas semifinais), ficou para trás. Vamos entrar respeitando elas, sabemos que não é um jogo fácil. É a nossa casa, então a nossa responsabilidade é maior, ainda mais no Jaconi. Mas estamos trabalhando bem, ligadas e concentradas, porque é o último jogo da temporada, também. Queremos fechar com chave de ouro, mas sabemos que não vai ser fácil — afirma a lateral-direita Grazi, que disputou 13 jogos, com três assistências no Gauchão.
O ano alviverde foi quase perfeito. No Brasileirão Feminino, veio o acesso à Série A-2. Enquanto, no Brasileirão sub-20, vitórias sobre Ferroviária e América-MG marcaram a campanha do Juventude. Para encerrar com chave de ouro, a meta é o bicampeonato do Interior.
— Acredito que vamos alcançar nossos objetivos, que tivemos desde o início. O acesso era o primeiro deles, e conseguimos. Fizemos boa campanha na sub-20, também. Não tanto quanto queríamos, mas fomos bem. Agora, no Gauchão, essa vitória diante do Grêmio foi importante para nós. Acabamos tendo um deslize contra o Inter. Agora, contra o Brasil-Far, no Jaconi, tenho certeza que vai ser um jogão e, se levarmos esse troféu, vamos fechar com chave de ouro — reitera a defensora.
Para encerrar a temporada, as Gurias Jaconeras voltarão a atuar no Alfredo Jaconi. A última partida foi, justamente, a do acesso à Série A-2. Naquela ocasião, Grazi converteu o pênalti que confirmou a ascensão nacional.
— O sentimento de entrar no Jaconi é totalmente diferente. Não é como qualquer outro jogo. Vem, também, a lembrança boa do acesso. Então, é uma motivação a mais. Acho que agora, por já termos jogado ali no ano passado e neste ano, estamos mais leves nessa questão de pressão. Acaba sendo algo positivo pra nós: jogar com a torcida e na nossa casa — finaliza.
Na história do futebol feminino do Juventude, são três títulos do Gauchão: 2004, 2005 e 2006. Agora, desde a retomada do departamento, em 2021, o Alviverde busca o bicampeonato entre os times do Interior.