O Brasil de Farroupilha engrenou no Gauchão Feminino. Após os dois primeiros jogos, em que sequer marcou gols, o time rubro-verde emplacou duas vitórias e ingressou na zona de classificação. A equipe comandada por Leonardo Antunes, agora, ocupa o terceiro lugar, com sete pontos.
— A pré-temporada foi muito curta, por isso as vitórias estão acontecendo só agora e por isso, a dificuldade de marcar nos primeiros jogos. Então, estamos vindo numa evolução crescente desde o início dos treinamentos até agora. O time tem melhorado — avalia a meia Gabrielle Nascimento.
Para continuar no G-4 e encaminhar uma vaga à segunda fase, o Brasil-Far terá um clássico pela frente. Às 11h deste domingo (3), o rubro-verde receberá o Juventude no Estádio das Castanheiras, em Farroupilha. Até então, as equipes já duelaram em duas oportunidades, com um empate e uma vitória do rival.
— É um clássico, um jogo importante. Todo mundo quer jogar, quer marcar, participar dos lances importantes. Então, temos treinado muito bem e agora temos de passar isso para o jogo, contra o Juventude e contra qualquer outro adversário — enfatiza a jogadora.
Caso conquiste os três pontos, o Brasil-Far se consolidará na zona de classificação e poderá confirmar a vaga no meio da semana, quando terá um embate direto com o Elite. O discurso, no entanto, é de cautela, pensando em um jogo de cada vez para atingir o grande objetivo da temporada: a vaga à Série A-3.
— A gente pensa jogo a jogo, para depois pensar nessas coisas (vaga na A-3 e título do Interior). Os primeiros confrontos terminaram com derrota e empate e quase nos tiraram a chance de sonhar com a classificação. Então, é pensar em cada jogo para poder chegar nos objetivos — finaliza.
Passagem pelo futebol equatoriano
Mineira de São João del Rei, Gabrielle chegou ao Brasil-Far após passagem pela LDU. Na última temporada, a meia integrou o elenco do time equatoriano. Foram cerca de três meses antes de retornar ao Brasil.
— Foi muito bom no início, mas era muito difícil de se adaptar. O frio era bem parecido (com o do RS), mas depois de alguns meses eu já não estava conseguindo me adaptar, e o campeonato também estava acabando. Aí, acabei voltando antes para o Brasil porque estava difícil para a minha mente mesmo. É algo que muitas atletas passam, mas é pouco falado — enfatiza a meia.
Além da LDU, a atleta também já disputou o Piauiense pelo Tiradentes, em 2021. Recentemente, também participou de campeonatos de futsal antes de acertar com o Brasil-Far.