Estreante em Mundiais, a seleção panamenha quer surpreender o Brasil na primeira rodada da Copa do Mundo, que ocorre na próxima segunda-feira (24), às 8h, em Adelaide. As duas equipes estão no Grupo F, ao lado de França e Jamaica. Apenas os dois melhores da chave se classificam aos mata-matas.
— Nós não temos teto. Quando nos colocam um teto, sempre tentamos ultrapassá-lo. Essa é a atitude que queremos, ultrapassar o teto que colocam no Panamá por ser seu primeiro Mundial — disse a atacante Karla Riley.
As panamenhas chegaram à Copa do Mundo após uma repescagem contra Paraguai e Papua-Nova Guiné. Agora, entrarão em campo pela primeira vez na competição mundial, justamente contra a Seleção Brasileira.
— Brasil sempre foi o Brasil, a terra do futebol. As expectativas são grandes, faremos todo o possível para vencer — acrescentou Riley.
Um passo por vez
Para a atacante e suas companheiras, disputar a Copa do Mundo é motivo de orgulho. Afinal, de toda forma, o Panamá já fez história ao entrar pela primeira vez na maior competição do planeta.
— Estamos muito orgulhosas de nós mesmas. Daremos tudo para jogar este primeiro Mundial com o mesmo compromisso de sempre — afirmou Riley.
No entanto, o país, que não tem uma liga profissional de futebol feminino, vem de uma série de maus resultados em amistosos que disputou antes de viajar à Austrália. A equipe perdeu por 2 a 0 e empatou em 1 a 1 em dois jogos contra a Colômbia, antes de ser goleada por Espanha (7 a 0) e Japão (5 a 0). O melhor desempenho foi contra a seleção de Gibraltar, com uma vitória por 7 a 0.
— Os amistosos nos ajudam na parte física, tática, mental, emocional. Cada um deles serviu de algo para melhorar para o primeiro jogo — completou a atacante.
— De cada passo que damos, o maior deles é chegar a um Mundial. O que temos que fazer é aproveitar — concluiu.