Mesmo com todo esquema de segurança que envolve a final da Copa do Mundo, quatro pessoas invadiram o campo do Estádio Luzhniki vestindo roupas que faziam referência a uniformes policiais. Pouco depois, o grupo Pussy Riots declarou em suas redes sociais a responsabilidade pelo protesto, pedindo que a repressão na Rússia tivesse fim.
Rapidamente, vários policiais entraram em campo para retirar as pessoas. Um deles precisou ser arrastado, e o zagueiro Lovren derrubou uma das manifestantes antes de a segurança chegar.
De acordo com a publicação do grupo, os policiais "observaram cuidadosamente" as regras de convívio e "assistiram gentilmente" às multidões nas ruas do país. Mas durante o dia a dia, "perseguem prisioneiros políticos" e mostram "desprezo pelas regras".
O Pussy Riot fez seis pedidos, entre eles a liberdade de todos os presos políticos, o fim de prisões ilegais em manifestações, permitir uma concorrência política justa no país e o fim de casos criminosos "fabricados". Durante a Copa do Mundo, a Rússia proibiu qualquer tipo de manifestação, censurando até um protesto silencioso em Moscou.
O grupo de punk rock feminista russo ganhou destaque por suas performances críticas a Putin. Suas integrantes foram condenadas a dois anos de prisão depois de terem invadido uma missa na Catedral de Moscou e protestado.