Durante a apresentação do zagueiro Anderson Martins no fim da tarde desta segunda-feira, em São Januário, o presidente do Vasco, Eurico Miranda, voltou a comentar sobre assuntos relevantes nas últimas semanas de clube. O mandatário falou sobre o meia Nenê, que pediu rescisão de contrato na semana passada e garantiu o Cruz-Maltino na Libertadores do próximo ano.
Na última segunda-feira, Nenê pediu para sair do Vasco por conta de uma suposta iminente proposta. Gilvan Costa, seu empresário, chegou a afirmar que o consenso era chegar em um bom caminho para ambas as partes por conta de o clube não o priorizar. Ficou fora da relação das partidas contra o São Paulo e o Atlético-MG e não deve mais jogar pelo clube - o contrato é até 2018.
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– Se ele não quiser, ele não vai ficar no Vasco. Pediu para não jogar, que teria proposta. Falei que era tranquilo. Se a proposta viesse, não há problema algum. Se não aparecer, é um jogador sob contrato. Tem que estar à disposição do treinador. Se o treinador achar que deve escalar, escala. No contrato dele não está que ele é obrigado a jogar ou a ser titular. Não faço esse tipo de contrato aqui – explicou.
– Ele falou que queria a rescisão, eu facilito: "Está bom, rescinde". Não tenho que me entender com ele. Você me procura e diz que não quer mais trabalhar. Está bom, não trabalha. "Ah, eu pensei que tinha proposta". Volta a trabalhar. O prazo já acabou (no último sábado). E não me surpreendo com mais nada no futebol. Sou casado há 40 anos, só me surpreenderia se minha mulher pedisse separação – completou o presidente do clube.
Vasco na Libertadores
– O Vasco tem um objetivo e vai alcançar, contra tudo e contra todos. Podem criar as dificuldades que quiserem. Eu posso garantir mais uma vez que o Vasco vai estar na Libertadores. Podem fazer o que quiserem. Persigam da maneira como eles acham que tem que perseguir. Contra tudo e contra todos".
Valorização das categorias de base
– Nada acontece por acaso. Preciso dizer que tudo isso é fruto de um trabalho muito forte em todos os sentidos. Quando retornei ao clube, a base estava com oito meses de ajuda de custo atrasada. Comendo pão com salsicha. Isso da base no profissional é fruto de um trabalho forte. Não é por necessidade, é a visão do treinador, que tem apoio integral nosso nas suas decisões.
*LANCEPRESS