A segunda bateria da sétima etapa da Stock Car, em Campo Grande, foi marcada pela confusão entre o que se viu na pista e o que foi decidido pelos comissários da Confederação Brasileira de Automobilismo. Ricardo Zonta recebeu a bandeirada em primeiro, seguido por Gabriel Casagrande e Valdeno Brito. Mas Casagrande e Brito foram punidos após a prova, e quem subiu no pódio com Zonta foram Cacá Bueno e Átila Abreu. Tudo por conta de um safety car.
Na 12ª volta, o gaúcho Cesar Ramos, que vinha em sexto lugar, teve problemas e abandonou ao escapar da pista na curva 8. Seu carro ficou em posição perigosa, e a direção de prova decidiu mandar o carro de segurança ao traçado. O problema é que a decisão foi tomada justo na hora em que os boxes seriam abertos para os pit stops obrigatórios: quando há bandeira amarela, os boxes são fechados.
Rubens Barrichello, que vinha em primeiro, abortou sua parada no último instante justamente por perceber que a bandeira seria acionada. Átila Abreu fez a ultrapassagem e os dois seguiram na pista. Mas seis carros que vinham atrás decidiram fazer seus pit stops: Ricardo Zonta, Cacá Bueno, Daniel Serra, Gabriel Casagrande, Thiago Camilo e Valdeno Brito.
Este pelotão ganhou vantagem com as suas paradas enquanto o resto do grid estava sob regime de bandeira amarela, em velocidade reduzida, e, após todos os pilotos terem feito seus pit stops, eles surgiram na frente. Assim que a corrida terminou, a direção de prova anunciou que Casagrande, Brito, Serra e Camilo foram excluídos pela irregularidade nas paradas. Mas Zonta e Cacá não receberam punição e subiram ao pódio no final, com Átila Abreu – líder antes de toda a confusão – em terceiro.
Nelsinho Piquet, no seu melhor resultado no ano de estreia da Stock Car, ficou em quarto, com Felipe Lapenna e Bia Figueiredo na sequência no top 6. Vitor Genz, que largou na liderança e manteve a ponta nas primeiras voltas, foi o 12º.
A Stock Car volta no dia 9 de setembro, em Cascavel, para a disputa da oitava etapa da temporada 2018.