SARTORI

E O RS

Com sua atuação em 2017,

que RS o governador

Sartori está a construir?

Luiz Chaves/ Palácio Piratini

Depois de parcelar o pagamento de salários de funcionários públicos estaduais desde 2015, o governo Sartori passou, em setembro, a escalonar a folha salarial — alguns trabalhadores só recebem no fim da primeira quinzena. O atraso motivou protestos, paralisações (como a dos policiais civis) e até greves — a dos professores estendeu-se por três meses.

 

Para aliviar a crise, o governador José Ivo Sartori começou o ano negociando com representantes do Planalto a possibilidade de colocar o Estado no regime de recuperação fiscal com a União. A medida permite congelar o pagamento da dívida com o governo federal por três anos e ainda obter empréstimos mediante cortes nos gastos da máquina pública. Enquanto Sartori e sua equipe buscam alternativas – como a extinção das fundações (FEE, FDRH, FZB, Cientec, Corag, Metroplan e Piratini, o que inclui TVE e FM Cultura) –, o Ministério da Fazenda indica que quer estatais gaúchas, como a CEEE e o Banrisul, privatizadas. O fato é que as soluções para os problemas do Estado não parecem próximas, e as medidas do Palácio Piratini têm provocado debates, entre outros âmbitos, na área econômica.