MARCHEZAN E PORTO ALEGRE

Com sua atuação em

2017, que Porto Alegre

o prefeito Nelson

Marchezan está

ajudando a construir?

Bruno Alencastro, bd

O primeiro ano de Nelson Marchezan (PSDB) à frente da prefeitura de Porto Alegre foi marcado por dificuldades financeiras, baixas nos primeiros escalões e uma relação tensa com a Câmara de Vereadores — o que atrapalhou o andamento de projetos. A nova gestão conseguiu aprovar uma reorganização administrativa que extinguiu secretarias e unificou outras, reduzindo o número de pastas de 29 para 15. Outras propostas, como mudanças no plano de carreira do funcionalismo e a atualização da planta de valores do IPTU, não foram adiante. A alteração no cálculo do IPTU era uma das apostas do governo para reduzir o déficit do município, estimado em cerca de R$ 700 milhões para 2018, mas acabou barrada por duas liminares judiciais. Além disso, enfrenta resistências na Câmara — ainda maiores depois de Marchezan transmitir um vídeo, em setembro, sugerindo que os vereadores pensavam nos valores de seus próprios imóveis ao debater o tema.

 

O prefeito também experimentou turbulências internas que levaram à saída de pelo menos 18 ocupantes de cargos nos primeiros escalões. Entre as razões apontadas para as baixas estão a falta de recursos, a burocracia e o estilo exigente e centralizador do tucano.