qual a importância

destes dois fenômenos

pops de 2017?

ANITTA E PABlLO VITTAR

Roberto Cermak/Multishow

Dois nomes da hora na música e no entretenimento, no Brasil, são representantes de discursos que se assemelham na origem: querem dar conta do empoderamento feminino, no caso de Anitta, e visibilidade à causa LGBTQI (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queers e intersexuais), no de Pabllo Vittar. A defesa das mulheres e das minorias não chegou agora à cultura pop, mas poucas vezes esteve tão em evidência. Se Todo Dia, de Vittar (em parceria com o rapper gay Rico Dalasam), foi o grande hit do início do ano, Vai Malandra, de Anitta, é o do encerramento da temporada. No intervalo entre essas duas canções, tanto Anitta quanto Pabblo desfilaram canções que são a cara mais evidente de uma produção cultural que quer defender igualdade e diversidade. No caso de ambas, no entanto, a popularidade e a representatividade são uma coisa, e a qualidade musical, outra. Ou não?