A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) vai seguir com as aulas suspensas até 1º de junho, informou a instituição nesta sexta-feira (17). A paralisação impede tanto atividades presenciais quanto remotas.
Na decisão, a UFRGS destaca que, mesmo após o recuo da água do Guaíba, o sistema de proteção contra cheias, a drenagem urbana e o abastecimento de água seguem comprometidos na Capital, onde estão localizados a maioria dos campi da universidade.
Na mesma portaria, assinada pelo reitor Carlos André Bulhões, são destacadas “as dificuldades de mobilidade resultantes das inundações, a falta de energia, a dificuldade de comunicação e os reflexos sobre o funcionamento dos órgãos públicos da cidade de Porto Alegre e do estado do Rio Grande do Sul”.
Exceção
A suspensão não atinge atividades práticas da UFRGS que se caracterizem pelo atendimento de demandas da população. Nesses casos, as operações devem seguir, quando possível, a critério das direções das unidades de ensino. A portaria prevê ainda que sigam de forma remota as atividades administrativas e de suporte acadêmico.
Confira abaixo a nota da UFRGS:
"O reitor da UFRGS, Carlos André Bulhões Mendes, publicou nesta sexta-feira, 17 de maio, a Portaria n° 3.099 e a Portaria n° 3.100, que suspendem, respectivamente, todas as atividades acadêmicas presenciais e não presenciais e o expediente técnico-administrativo na Universidade Federal do Rio Grande do Sul no período de 19 de maio a 1º de junho.
A suspensão acadêmica e de expediente não se aplica às atividades práticas de ensino de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão caracterizadas pelo atendimento de demandas da população, e a critério das direções das Unidades e Órgãos da Administração Central, quando possível. O documento que se refere ao expediente também define que as atividades administrativas e de suporte acadêmico deverão ser praticadas por meio de trabalho remoto, quando possível, e a critério das direções das Unidades e Órgãos da Administração Central.
As duas portarias levam em consideração as dificuldades de mobilidade resultantes das inundações, a falta de energia, a dificuldade de comunicação e os reflexos sobre o funcionamento dos órgãos públicos em Porto Alegre e no Estado gaúcho, como também a situação de calamidade pública reconhecida pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional em municípios do estado do RS no mês de maio."