A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com um pedido ao Tribunal Federal Regional da 3ª Região (TRF3) para rever a decisão da Justiça que suspendeu o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). As informações são do G1.
A Justiça Federal em São Paulo determinou que seja comprovado que o erro na correção das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi solucionado. A liminar, emitida nesta sexta-feira (24), impede que os resultados do Sisu sejam divulgados - caso a decisão provisória não seja derrubada.
O pedido da AGU foi feito em caráter de urgência e será analisado por um desembargador do TRF3. A íntegra do recurso ainda não foi divulgada.
Erros
Logo após a divulgação dos resultados do Enem, no dia 17 de janeiro, estudantes de todo o país relataram falha nas notas em publicações nas redes sociais. O Ministério da Educação acusou um problema na gráfica como a causa do erro, que afetou entre 5 e 6 mil candidatos. A suspeita é que o aluno fez a prova de uma cor, mas a nota foi corrigida com base no gabarito de outro teste. Em determinados momentos, a máquina impressora “engasgava” e isso causava o descolamento da prova com seu devido gabarito
Após receber uma série de queixas, o Ministério Público Federal (MPF) pediu nesta sexta-feira (24) à Justiça Federal que determine a suspensão das inscrições e a consequente alteração dos calendários 2020 do Sisu, do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e do Programa Universidade para Todos (Prouni). A solicitação foi feita por meio da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) em Minas Gerais.
Também na sexta-feira, a Justiça Federal em São Paulo determinou a suspensão da etapa de seleção do Sisu após o término do período de inscrição. A decisão acata pedido da Defensoria Pública da União (DPU).