O volume de serviços caiu 4,0% em março na comparação fevereiro, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgados na manhã desta quarta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o resultado do indicador foi revisto de uma alta de 3,7% para avanço de 4,6%. A queda em março ocorre após altas consecutivas do indicador. Com o resultado, o segmento voltou a ficar abaixo do patamar antes da pandemia de covid-19.
— O setor mostrava um movimento de recuperação desde junho do ano passado e chegou a superar o patamar pré-pandemia. Mas, com a queda em março, encontra-se 2,8% abaixo do volume de fevereiro do ano passado — disse Rodrigo Lobo, pesquisador do IBGE.
Na comparação com março do ano anterior, houve elevação de 4,5% em março de 2021, já descontado o efeito da inflação. A taxa acumulada no ano de 2021 foi de redução de 0,8%. Em 12 meses, os serviços acumulam queda de 8,0%. A receita bruta nominal do setor de serviços caiu 0,4% em março ante fevereiro, segundo informou o IBGE. Na comparação com março de 2020, houve avanço de 6,1% na receita nominal.
Na passagem de fevereiro para março, três das cinco atividades de serviços tiveram queda em seu volume: serviços prestados às famílias (-27%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1,9%) e profissionais, administrativos e complementares (-1,4%). Dois segmentos tiveram aumento no volume de serviços: informação e comunicação (1,9%) e outros serviços (3,7%).
A receita nominal dos serviços teve quedas de 0,4% na comparação com fevereiro deste ano, de 0,2% no acumulado do ano e de 7,7% no acumulado de 12 meses. Na comparação com março do ano passado, a receita cresceu 6,1%.