A prefeitura de Santa Maria espera iniciar o 2019 com R$ 304 milhões que devem reforçar os cofres do município. Conforme o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB), a administração trabalha para obter a totalidade da cifra e, assim, viabilizar uma série de obras. Com isso, a gestão tucana pretende dar início a várias frentes de trabalho nos mais variados pontos da cidade e dar sequência a outras já iniciadas. Entre os serviços que poderão ser contemplados com valor estão a retomada das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a recuperação de vias danificadas.
O dinheiro virá por meio da captação de recursos e da elaboração de projetos por parte da prefeitura junto a órgãos fomentadores – como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Caixa Econômica Federal. O valor possibilitará a retomada de obras paradas do PAC, a recuperação de mais de 75 km de vias danificadas e a construção de uma perimetral que sairá da Estância do Minuano, na BR-392, e irá até a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
Para o PAC serão mais de R$ 30 milhões, o que possibilitará a construção de unidades de saúde nos bairros Km 3 e Urlândia. O valor também poderá ser utilizado na conclusão da Perimetral Dom Ivo Lorscheiter e em obras de infraestrutura (pavimentação, iluminação e saneamento).
Além disso, a liberação de empréstimos, por parte da Caixa Econômica Federal, também dará um acréscimo às finanças do município. Estão previstos mais R$ 50 milhões para a recuperação de mais de 60 vias precarizadas de Santa Maria.
Ainda há mais R$ 84 milhões que a Corsan pagará em quatro parcelas à prefeitura. O programa Minha Casa, Minha Vida aportará mais R$ 40 milhões para a construção de até 1,7 mil unidades habitacionais para famílias de baixa renda.
Outra aposta da prefeitura é quanto a um projeto de lei, em que o Executivo pede autorização da Câmara de Vereadores, para a venda de imóveis ociosos, que pode render mais R$ 13,6 milhões.
Ainda se busca uma injeção adicional de, ao menos, R$ 12 milhões com a cobrança dos chamados “puxadinhos” que foram construídos irregularmente nos últimos anos e que foram mapeados após recadastramento urbano.