A diretoria executiva da Petrobras aprovou na quinta-feira (27) um mecanismo de "proteção complementar" visando dar flexibilidade adicional à gestão da política de preços do diesel, assim como já existe para a gasolina, conforme divulgado ao mercado no dia 6 de setembro.
Em comunicado ao mercado, a estatal diz que entende ser importante implementar mecanismos que lhe permitam, em momentos de elevada volatilidade no mercado, ter a opção de alterar a frequência dos reajustes diários do preço do diesel no mercado interno, podendo até mantê-lo estável por curtos períodos de tempo, de até sete dias.
"A companhia terá a opção de aplicar o mecanismo após o encerramento do programa de subvenção econômica à comercialização de óleo diesel da União, previsto para 31 de dezembro, sempre que julgar necessário, e de forma a conferir um resultado financeiro equivalente ao que seria obtido com a política de preços vigente da companhia", diz a nota.
A Petrobras ressalta que os princípios de preço de paridade internacional (PPI), margens para remuneração dos riscos inerentes à operação e nível de participação no mercado continuam em vigor, assim como a correlação com as variações do preço do diesel no mercado internacional e a taxa de câmbio.