O CEO de Mídias do Grupo RBS, Claudio Toigo Filho, foi eleito o Dirigente de Comunicação do Ano. A entrega da premiação ocorreu na noite de quarta-feira, em Porto Alegre, no Salão ARP Night 2018, promovido pela Associação Riograndense de Propaganda (ARP) em reconhecimento a nomes de destaque do mercado gaúcho de comunicação.
Formado em Administração de Empresas com pós-graduação em finanças pela PUCRS, MBA pela University of Southern California (EUA) e especialização na London Business School (Londres), Toigo atua desde 1994 no Grupo RBS, onde começou como trainee. Hoje, é o responsável por comandar o time que está transformando a RBS para ser uma empresa cada vez mais próxima do público.
Ao receber a distinção, disse estar honrado e destacou a importância dos colaboradores que transformam a empresa:
— A RBS são pessoas. Há muitas delas aqui hoje, e quem trabalha lá sabe como a gente acredita em pessoas que têm coragem e que atuam com excelência, fazendo a transformação que precisa ser feita. Receber esse prêmio é um estímulo para que continuemos nesse caminho.
Além de Toigo, a ARP agraciou outros 16 nomes ou empresas, eleitos em votação de associados da entidade – entre eles, a Moove, Agência de Comunicação do Ano, e a PUCRS, Anunciante do Ano. O Grupo RBS também venceu na categoria Profissional de Atendimento de Veículo do Ano, com a escolha de Claudia Praetzel.
– O reconhecimento do mercado é o melhor presente que a gente pode ter. Dá ainda mais ânimo para fazer cada vez melhor o nosso trabalho – disse Claudia.
No início da cerimônia, o clima de celebração foi exaltado pela presidente da ARP, Liana Bazanela, que assumiu o comando da associação no início de 2018 e apostou na renovação da entidade, ampliando o número de sócios e dando novas feições ao tradicional evento anual.
– O sucesso de qualquer negócio depende de pessoas, e pessoas são maiores do que empresas. Marcas são construídas por e para pessoas e tudo o que estamos fazendo parte dessa premissa. Entendemos que era preciso ressignificar o P da ARP. Hoje, somos a Associação Riograndense de Pluralidade – destacou Liana.
A mudança de conceito também marcou a festa com a criação de duas novas categorias de premiados: Professor do Ano, vencida por Alessandro Souza, coordenador do curso de Publicidade e Propaganda da ESPM-Sul, e Young do Ano, voltada a profissionais com até 30 anos considerados promissores, conquistada por Guilherme Sill, da Debrito Propaganda.
O Prêmio Lairson Kunzler, uma recompensa a quem personifica conduta exemplar no mercado, foi entregue a Delmar Gentil, do Sistema Dez. Airton Rocha, João Firme e Luiz Coronel foram agraciados com o Reconhecimento ARP.
Os vencedores
Empresário ou Dirigente de Comunicação do Ano
- Claudio Toigo Filho (Grupo RBS)
Agência de Comunicação do Ano
- Moove
Anunciante do Ano
- PUCRS
Veículo do Ano
- SBT-RS
Diretor de Criação do Ano
- Gregório Leal (Morya)
Profissional de Criação do Ano
- Claudia Mainardi (Paim)
Profissional de Atendimento do Ano
- Rosangela Lopes (Moove)
Profissional de Mídia do Ano
- Mariana Velloso (Morya)
Profissional de Planejamento do Ano
- Cristiano Fragoso (Debrito)
Profissional de Produção de Agência do Ano
- Guiga Gomes (Debrito)
Profissional de Atendimento de Veículo do Ano
- Claudia Praetzel (Grupo RBS)
Profissional de Marketing de Cliente do Ano
- Juan Pablo Boeira (Bourbon)
Produção Publicitária Eletrônica e Digital
- Mythago Produções
Produção Publicitária de Imagem Gráfica
- Impresul
Serviços Especializados
- Capacità Eventos
Young do Ano
- Guilherme Sill (Debrito)
Professor do Ano
- Alessandro Souza (ESPM-Sul)
Homenagens especiais
Reconhecimento ARP
- Airton Rocha, João Firme e Luiz Coronel
Prêmio Lairson Kunzler
- Delmar Gentil, vice-presidente financeiro e de operações do Sistema Dez
“Jornalismo profissional é relevante”
Escolhido como Dirigente de Comunicação do Ano pela Associação Riograndense de Propaganda (ARP), Claudio Toigo Filho descreve o momento de transformação pelo qual passa o Grupo RBS, especialmente com relação ao mercado e ao público. Além disso, destaca oportunidades e desafios para a comunicação em um momento de ambiguidades.
Qual a importância de receber o prêmio neste momento de transformações e desafios para a comunicação?
Primeiro, é um prêmio que muitas pessoas que admiro e que ajudaram a construir a história da comunicação no Rio Grande do Sul já receberam. Segundo, pelo momento que passa não só a comunicação, mas várias indústrias que atravessam transformações muito importantes. Nós, da RBS, temos mudado nossa forma de atuar e evoluir no meio desse processo e conseguimos medir resultados e retornos positivos da transformação. Esse reconhecimento serve como estímulo para continuar fazendo o que estamos fazendo, seguir tendo coragem e curiosidade, buscando com excelência fazer as mudanças para permanecer entregando com relevância o nosso produto para nossos clientes, leitores, telespectadores, ouvintes e internautas.
Que desafios você vê pela frente no dia a dia de profissionais e empresas de comunicação para consolidar e fortalecer o mercado gaúcho?
Em uma sociedade que se comunica diretamente por meio das novas plataformas digitais, o jornalismo profissional tem o papel de ser o guardião e o curador da verdade. Fake news podem criar impactos para a sociedade muito perversos e perigosos. O jornalismo profissional de qualidade é muito relevante para a sociedade e isso é uma boa notícia para a indústria de comunicação. Por outro lado, há uma mudança dos modelos de negócios, que precisam acompanhar esses movimentos também do consumidor para entregar a comunicação para os anunciantes de uma forma efetiva. Olhando esse cenário de ambiguidade, enxergamos oportunidades e desafios.
Na RBS, estamos buscando uma forma cada vez mais próxima do mercado publicitário, mais próxima dos clientes, para que a gente possa ajudá-los a se conectarem com esse público. E, assim, que possam atingir os seus objetivos de negócios.
Qual o papel de empresas como a RBS neste movimento de consolidação?
Tem o papel de inspirar, testar modelos e aprender com os erros rapidamente para corrigi-los e criar melhores. Papel de fazer a coisa acontecer e inspirar todo o mercado, que não existe com uma ou duas empresas, mas como um conjunto de operadores,
de players fortes.