Se uns indicadores apontam retomada gradual da atividade econômica, ainda pequena, ressalve-se, outros chegam na direção contrária e, assim, pouco se pode ter noção exata do caminho mais perto da realidade no momento. Uma nova ducha fria na esperança de recuperação veio com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central.
Divulgado ontem, o IBC-Br caiu 0,01% de agosto para setembro. O indicador serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses e tem grande influência sobre as estimativas do mercado para o PIB.
A economia não embala, com exceção de setores bem definidos, por uma série de razões: a política monetária de juro mais alto para combater a alta dos preços e o baixo dinamismo do consumo dos brasileiros associados ao cenário internacional.
Mesmo com esse peso de fatores internos e externos, o Brasil deve fechar 2013 com crescimento pouco menor do que 2,5%. Muito pouco para quem chegou a almejar mais de 4%, no início do ano, e menor ainda diante das necessidades do Brasil continental.