O secretário-adjunto da Receita, Luiz Fernando Teixeira Nunes, afirmou, nesta segunda-feira, que o Fisco mantém a previsão de crescimento de 3% da arrecadação em 2013, apesar de o resultado acumulado até julho ter alcançado alta de apenas 0,55%. A previsão ainda está dentro da projeção anterior, que era de uma alta entre 3,5% e 3%.
Questionado sobre os indicadores econômicos que mostram um ritmo mais lento do crescimento do PIB, o secretário destacou que os estudos da Receita apontam uma aceleração da arrecadação até o final do ano para subir do patamar hoje para 3%. Segundo Nunes, ocorreu em julho uma "certa linearidade" da curva de crescimento.
- Não houve nenhuma atipicidade - comentou o secretário-adjunto.
A Receita também informou que renúncia fiscal em razão das desonerações tributárias promovidas pelo governo atingiu R$ 43,704 bilhões de janeiro a julho. No mesmo período do ano passado, esse valor era de R$ 24,967 bilhões. Apenas a desoneração da folha de salários representou um impacto, este ano, de R$ 7,078 bilhões e a isenção da Cide-combustível custou mais R$ 7,537 bilhões. As desonerações de IPI significaram uma perda de arrecadação de R$ 6,650 bilhões.