A Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco) estuda ampliar sua atuação para formar uma associação internacional de municípios produtores. A proposta é uma tentativa de conseguir participar como observadores da Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP), promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A mudança de status, de entidade brasileira para mundial, foi baseada nas ONGs internacionais, que têm maior acesso às palestras e seções da COP.
Na manhã desta segunda-feira, a comitiva brasileira de representantes de produtores, indústria e trabalhadores teve dificuldade de entrar no centro de eventos onde se realiza a COP8, que vai até o próximo sábado (6), em Genebra, na Suíça.
Somente após as 11h (hora local de Genebra), o grupo conseguiu liberação para participar do evento – pelo menos da primeira reunião, porque é esperado que o grupo seja barrado nos próximos encontros, a exemplo das edições anteriores da Convenção-Quadro, que ocorre a cada dois anos.
Da Amprotabaco, participam o vice-presidente no Rio Grande do Sul e prefeito de São Lourenço do Sul, Rudinei Härter, o prefeito de Venâncio Aires e secretário executivo, Giovani Wickert e o consultor executivo Dalvi Soares de Freitas.
Do setor produtivo, também estão em Genebra o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, o vice-presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Marco Antônio Dornelles, o vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Nestor Bonfanti, o vice-presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Afins (Fentifumo), Gualter Baptista Junior, o vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina, Adriano da Cunha, além de representantes da indústria.