Quando as provas de ginástica artística começam, nas Olimpíadas, todos os olhos se voltam para os saltos e as acrobacias das melhores atletas do mundo.
Em dias de competição – como a final individual geral, disputada nesta quinta-feira (1°) pelas brasileiras Rebeca Andrade e Flávia Saraiva – uma das dúvidas que rondam a internet é sobre as roupas das ginastas.
Os collants das mais variadas cores e estampas permanecem intactos apesar das piruetas, e chamam atenção dos espectadores.
O que mantém os collants no lugar?
Os "ingredientes secretos" não são tão glamourosos. Daiane dos Santos, uma das maiores expoentes da modalidade no Brasil, compartilhou, em 2020, o que as atletas fazem para manter as roupas no lugar, sem rasgar, puxar ou entortar.
— A maioria (dos collants) é feito nos Estados Unidos, e corpo da brasileira geralmente é diferente, tem um "bumbumzinho" a mais, uma cintura mais fina, então era preciso dar uma ajustada — disse a gaúcha em live com Raíssa de Oliveira, ex-rainha de bateria da escola de samba Beija-Flor.
— No bumbum, às vezes, a gente passava água com açúcar para dar uma coladinha e não sair do lugar — contou.
Outros truques que as ginastas já revelaram foram a cola de bumbum, conhecida como "Tuf-Skin", ou o próprio uso de forros ou roupas íntimas com a mesma cor por baixo do collant.