A ginástica artística está presente nos Jogos Olímpicos há quase 130 anos. Ela foi inclusa durante a primeira edição moderna da competição, nas Olímpiadas de Atenas, em 1896 e segue forte nos dias atuais.
Hoje, a modalidade é composta por uma série de competições individuais em diferentes aparelhos separados por gênero, além de um torneio por equipes envolvendo todas.
Provas
Ambos os gêneros competem no individual geral e por equipes. No individual geral, ganha o ginasta que tiver o maior somatório de notas em todos os aparelhos. Na disputa por equipes, os ginastas competem em cada aparelho, e o vencedor é determinado pelo maior somatório de notas. Nos Jogos Olímpicos, a pior nota em cada aparelho é descartada.
Para os atletas homens, são seis aparelhos:
- Solo: é realizado uma série de acrobacias e elementos coreográficos em um tapete que amortece eventuais quedas e ajuda ao impulso dos saltos. No masculino a apresentação é feita sem música.
- Barra fixa: os ginastas executam movimentos de balanço e rotações em uma barra elevada.
- Barras paralelas: série de movimentos realizados em duas barras paralelas fixas em altura ajustável.
- Cavalo com alças: os ginastas executam uma série de movimentos de balanço e circulares sobre um "cavalo" com duas alças.
- Argolas: movimentos de força e estabilidade em anéis suspensos.
- Salto sobre a mesa: O ginasta corre em direção a uma mesa e salta com a intenção de fazer acrobacias no ar e tentar um pouso perfeito.
Já para as mulheres, são quatro:
- Solo: similar à modalidade masculina, mas com ênfase na expressão artística e acrobacias femininas, tendo apresentação musical.
- Salto sobre a mesa: as ginastas correm em uma pista de corrida e realizam acrobacias sobre uma mesa de salto.
- Barras assimétricas: série de movimentos realizados em duas barras de diferentes alturas e separadas por uma distância variável.
- Trave de equilíbrio: movimentos e acrobacias feitas em uma trave estreita elevada do chão. concorrem no salto, barras assimétricas, trave de equilíbrio e exercícios de solo.
Pontuação
Até 2004, as rotinas de ginástica nos Jogos Olímpicos eram avaliadas com o máximo de 10 pontos, mas a partir de 2005 o modo de pontuação mudou para uma combinação da categoria D (dificuldade/conteúdo dos exercícios) e E (execução) podendo alcançar o máximo de 10 pontos cada uma, permitindo uma maior variação entre os desempenhos dos atletas.
Regras
As regras da ginástica artística são estabelecidas pela Federação Internacional de Ginástica (FIG), fundada em 1881 e reconhecida como a mais antiga federação esportiva internacional do mundo. Algumas das regras mais importantes incluem:
- Execução da rotina: os ginastas devem executar suas rotinas com precisão técnica, demonstrando controle, força e elegância.
- Duração da rotina: as rotinas têm uma duração específica, variando de acordo com o nível de competição.
- Pontuação: os ginastas são avaliados com base na dificuldade e na execução de suas rotinas, com pontos concedidos para cada elemento realizado com sucesso.
- Critérios de julgamento: os juízes avaliam vários aspectos da performance, incluindo técnica, amplitude, aterramento e composição da rotina.
Com informações do ge.globo e site oficial das Olimpíadas.