Reconciliação ou guerra fria? O príncipe Harry e seu irmão mais velho, William, vão inaugurar nesta quinta-feira (1º) uma estátua em homenagem a sua mãe Diana no Palácio de Kensington, uma reunião de família que colocará seu relacionamento à prova. A data escolhida para a inauguração marca o dia que Lady Di faria 60 anos, se estivesse viva. Ela morreu em um acidente de carro em Paris, em 1997.
A estátua projetada por Ian Rank-Broadley ficará nos jardins de Kensington, antiga residência da princesa e a atual de seu primogênito, segundo na linha de sucessão ao trono britânico. São esperadas cerca de 30 pessoas, incluindo membros da família Spencer.
O príncipe Charles, com quem Diana se casou há 40 anos e de quem se divorciou em 1996, não deve participar da cerimônia, segundo um de seus parentes citado pelo jornal Sunday Times, para não "reabrir velhas feridas".
Porém, mais do que uma homenagem à falecida princesa, o que está em jogo é se a reunião dos dois irmãos pode aliviar a crise causada pelo abandono de Harry de suas funções oficiais como membro da família real e da explosiva entrevista que deu em março com sua esposa, Meghan Markle, para a estrela da televisão americana Oprah Winfrey.
O duque e a duquesa de Sussex causaram especial comoção ao garantir que um membro da realeza se comportou de forma racista ao questionar a cor da pele que seus filhos teriam. Os membros da família real "não são racistas de forma alguma", respondeu William, quando questionado sobre isso durante uma cerimônia oficial.
Desde então, os dois irmãos se viram brevemente no castelo de Windsor, por ocasião do funeral de seu avô, o príncipe Philip, em abril, mas sem nenhum sinal aparente de que as tensões diminuíram.
Harry voltou ao Reino Unido na semana passada e fez uma aparição surpresa na quarta-feira em uma atividade de caridade para crianças doentes.