O jornal britânico Daily Mail publicou, nesta terça-feira (22), um depoimento do ex-chefe do Corpo de Bombeiros de Paris, Xavier Gourmelon, que encontrou a princesa Diana após o acidente de carro que tirou a sua vida, em agosto de 1997.
Gourmelon contou à imprensa que foi um dos primeiros a chegar no local e não sabia que a Lady Di estava no acidente, mas percebeu que se tratava de algo grande, pois viu muita aglomeração. Diana estava sendo perseguida por fotógrafos, e ao tentar fugir, o motorista bateu o carro. Estavam com ela no veículo seu namorado, o empresário Dodi Al-Fayed, e o motorista Henri Paul, que morreram na hora.
No relato, o bombeiro conta que não esperava que a princesa viesse a falecer naquele dia, já que a encontrou com bons sinais vitais.
— Mas você não pode presumir que a pessoa está bem sem examiná-la mais a fundo — lamentou.
Quando a encontrou, Gourmelon tentou acalmá-la, e Diana foi levada em uma ambulância para o hospital, mas não resistiu. De acordo com o profissional, as últimas palavras da integrante da família real foram "Meu Deus, o que está acontecendo?", ditas a ele enquanto prestava os primeiros socorro. O bombeiro tentou acalmá-la.
— Isso tudo aconteceu rápido, entre dois a três minutos — recorda ele.
O profissional também afirmou que outra pessoa chamou sua atenção durante o resgate: o segurança da princesa, Trevor Rees-Jones, se debatia e resmungava agitado. Ele foi o único a resistir ao acidente.
— Eu não conseguia entender, mas pedi para uma equipe médica ficar de olho nele — relatou.
Horas depois, Diana não resistiu e acabou falecendo em razão de complicações de uma hemorragia interna.
— Mais tarde, fui para o hospital e a vi sem vida pela primeira vez, momentos após ter sido declarada morta — relembrou.
