A apresentadora Titi Müller, que está grávida de 37 semanas de seu primeiro filho, Benjamin, relatou detalhes da reta final da gestação em entrevista ao Gshow, portal de entretenimento da Globo, publicada nesta terça-feira (9). Na conversa, a gaúcha falou sobre libido e contou que teve o "melhor momento sexual" de sua vida durante a gravidez:
— Tive vários momentos na minha libido ao longo da gravidez. (...) No segundo trimestre, foi muito gostoso. Acho que foi o melhor momento sexual da minha vida, porque a gente ressignifica muita coisa. A energia que rola ali é outra, para mim foi bem especial mesmo e aproveitei bastante — relatou. O bebê é fruto de seu relacionamento de dois anos com o músico Tomás Bertoni.
O momento, entretanto, não durou até o final da gestação, segundo Titi, mas a intimidade do casal se deu de outras formas:
— Com a barriga crescendo e falta de ar, tudo fica mais complicado. Passo o dia inteiro me arrastando pela casa, isso não desperta nem a minha libido e nem a dele. Mas é bom que dá para focar bastante em outras coisas: muito cafuné, muitos beijos, muitos abraços. Estamos nos conectando de outras formas. Sei que no final da gravidez está todo mundo recomendando que eu transe muito, mas não sei quem são essas grávidas que, com nove meses, conseguem performar. Eu, com certeza não — falou ela.
A apresentadora, que relatou estar apostando em algumas técnicas naturais para acelerar o parto, afirmou ainda que está ansiosa para conhecer o filho:
— Estou na expectativa de ver a carinha dele, de como vai ser o parto, quando vai ser... Bate a ansiedade para que aconteça, mas sei que é no tempo dele. O único perrengue é que esse final é muito desconfortável. Os últimos dias foram bem difíceis — contou.
Assim como muitas outras mulheres, Titi teve que abrir mão de vários planos de preparação para a maternidade conforme a pandemia de coronavírus se agravou no país. A gaúcha, que contou ter tido crise de ansiedade nas primeiras semanas de distanciamento social, readaptou suas expectativas para coincidirem com a realidade.
— Estava com todo um planejamento de fazer o enxoval pessoalmente, escolher cada roupinha, pegar na mão cada uma... Nada disso aconteceu. As terapias que estava fazendo de acupuntura, massagem e fisioterapia, também tive que suspender, mas foi bom porque entendi que realmente o nosso corpo dá conta de tudo. Temos todas as ferramentas aqui e o meu bebê só precisa do meu amor e do amor do pai dele — afirmou.
Sobre o parto, a gaúcha cogitou fazer em casa, mas desistiu da ideia:
— Entendi que o medo de ir para um hospital não pode ser o motivador para isso. Um parto em casa é muito lindo, mas tem que ser uma vontade genuína, e eu nunca tive esse sonho. Então vou fazer no hospital, mas planejo um parto normal, com o mínimo de interferência possível.
Titi ainda disse que o momento de crise pode ser visto como um impulso para que as coisas sejam revistas e melhoradas.
— Encaro como se fosse um grande "sacode cósmico" com a humanidade inteira, porque está muito claro que o jeito que estávamos vivendo é insustentável, sabe? O jeito que nos relacionamos, que consumimos, que vivemos... Em tudo isso estamos tendo a oportunidade de passar uma régua. Por isso acho que muitas transformações profundas vão surgir. Vou tentar evoluir e preparar o máximo possível a minha cabeça para ser a mãe desse menino. Espero muito que o mundo que ele usufrua seja melhor do que este que estava aqui antes dele chegar. Com certeza diferente vai estar, espero que para melhor —concluiu.