Não dá pra negar: as temperaturas começam a subir e o calorzinho já traz aquela vontade de compartilhar bons driques com os amigos. Mas se você não tomar cuidado, pode acabar se arrependendo: seja pela ressaca ou pelas calorias acumuladas.
O uso de bebida alcoólica deve ser feito com moderação e por pessoas que não possuam restrição médica. Na hora de escolher qual consumir, lembre-se que a densidade calórica muda de uma bebida pra outra.
Por exemplo: a cerveja possui menos calorias que a vodca, mas, em contrapartida, você consome uma quantidade muito maior de cerveja, com mais facilidade. Tudo isso conta!
Abaixo, seguem algumas dicas de drinques mais levinhos que podem ser boas opções para quem está se cuidando, mas quer aproveitar o happy hour sem culpa. Confira:
Gin, a bebida do momento
O gin está em alta e ele pode ser uma boa opção. Isso porque suas calorias são baixas. A cada 30 ml de gin, encontramos em média 60 calorias. Mas cuidado com o que for misturar! Minha sugestão é o clássico gin e tônica, utilizando tônica diet (sem açúcar).
Se quiser algo mais ousado, você pode fazer um drinque tropical refrescante utilizando limão e morangos, que são frutas que têm poucas calorias.
Saquê com frutas
Essa é uma opção para quem gosta de experimentar novas bebidas. Assim como o gin, o saquê tem poucas calorias: uma dose de 30 ml possui 50 calorias, em média.
Alguns lugares já preparam a famosa caipirinha com saquê (a saquerinha), mas cuidado com o açúcar! Lembre-se que você pode usar adoçante em vez do açúcar refinado. A dica aqui é utilizar frutas como kiwi e abacaxi, que harmonizam bem com a bebida e não aumentam as calorias do seu drinque.
Beba água e se alimente bem
Quando for consumir bebidas alcoólicas na rua, a chance de elas serem preparadas com açúcar ou leite condensado é muito maior. Solicitar um drinque sem açúcar ou que seja com adoçante é uma opção, mas lembre-se de não exagerar na quantidade. Além disso, é importante beber muita água e se alimentar bem, sempre.
Paula Mar Pinto é nutricionista clínica por formação, mas se considera uma "facilitadora de experiências saudáveis". Depois de muito brigar com a balança, resolveu se aliar a ela. É autora do projeto E Agora, Nutrinha?. Escreve semanalmente em revistadonna.com.