As festas de fim de ano se aproximam e muita gente quer correr atrás do prejuízo e perder uns quilinhos, não é? Porém, as dietas restritivas alteram hábitos alimentares de forma significativa e podem provocar uma série de problemas de saúde. Um deles é a queda de cabelo.
O jeito mais comum de perceber se há um aumento desse fenômeno é observar o ralo do chuveiro ou então no ato de pentear. A quantidade de fios acumulados aumentou? Fique atenta!
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Segundo a médica associada da Sociedade Brasileira de Dermatologia no Rio Grande do Sul (SBD-RS), Ana Paula Caramori, um cuidado fundamental é com a ingestão de proteína.
- Quem não come proteína (principalmente de origem animal) terá menos aporte de aminoácidos e menos ferro no organismo, o que também está associado a um possível aumento na queda dos fios. A necessidade fisiológica de ferro nas mulheres é um pouco maior, por conta das perdas menstruais. Mas é preciso uma avaliação individual, porque a necessidade metabólica muda, de acordo com o perfil de cada pessoa e de acordo com o sexo – explicou.
Mas além da dieta restritiva, a médica aponta outras causas que podem levar à queda de fios como problemas na tireóide, uso de medicamentos, estresse, cirurgia bariátrica e alterações hormonais, como ovário policístico.
Existe também o chamado de Eflúvio Telógeno Agudo. Geralmente, está associado a algum evento que aconteceu três meses antes do início da queda de cabelo, mas, em alguns casos, nenhuma causa específica é encontrada.
Os eventos mais associados são: pós-parto, infecção aguda, início ou interrupção do uso de medicamentos, internação hospitalar, doenças metabólicas ou infecciosas graves, cirurgias (especialmente a bariátrica), além de algum evento estressor importante.
Existe também o Eflúvio Telógeno Crônico, em que há fases de aumento na queda dos fios de forma cíclica, algumas vezes por ano. Esta condição nem sempre tem causa definida, sendo seu mecanismo ainda pouco conhecido.
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