Em parceria com o Santander, o Destemperados continua em busca de histórias inovadoras na gastronomia. Desta vez, conversamos com Jeison Scheid, sócio do Alfajores Odara, uma marca que leva mais doce à vida das pessoas.
Foi na Ferrugem que os alfajores Odara nasceram. Em 2013, após Jeison Scheid, sócio-proprietário da marca, se mudar para o litoral catarinense em busca de uma vida tranquila, surgiu a ideia e a necessidade de colocar a mão na massa para vender doces na beira da praia.
A receita, que veio de uma amiga, era o que ele precisava para dar início ao negócio. Com ingredientes selecionados e uma forma artesanal de fazer, o Odara foi criada para transmitir boas energias e proporcionar momentos leves e de curtição. Não à toa, o nome, no hindu, significa paz de espírito e tranquilidade.
– Começamos bem pequenos, fazendo alfajores na panelinha. O plano era testar durante o verão, quando os argentinos lotavam a praia. Fizemos um produto para vender para os gringos, mas os brasileiros amaram. Quando voltei, conheci o Kauê Bohrer, meu sócio, que é formado em Engenharia de Produção. Foi quando começamos a estruturar o negócio e abrimos o nosso CNPJ – relembra Jeison.
Aos poucos, os investimentos foram crescendo e a marca também. Os sócios reformularam o logotipo, modificaram a embalagem para ser mais apresentável e aumentaram a produção.
– Sempre demos um passo e depois esticamos a corda. Produzíamos até onde era possível e o desafio era sempre presente. Atualmente, temos uma máquina que permite a produção de mais de 1 milhão de alfajores por mês, cerca de 8 mil por hora.
Aumentar a escala e manter a qualidade sempre foi nosso objetivo – explica o sócio. Os alfajores da Odara estão no Sul, no Sudeste e no Centro-oeste do Brasil, espalhados em diferentes pontos de venda. Em Porto Alegre, o sócio contabiliza cerca de mil lugares que têm o produto à venda. Para chegar até aí, muito caminho foi percorrido:
– No começo, tínhamos que provar que o produto era bom, éramos persistentes. Batíamos de porta em porta. Iniciamos aos poucos. Este ano é o primeiro que conseguimos fazer um planejamento comercial para os próximos cinco anos. Algo difícil, mas muito importante para o nosso objetivo final – reflete.
Seguindo a essência da marca, Jeison Scheid conta que responsabilidade social é uma pauta levada muito a sério por eles.
– A valorização do funcionário está no nosso DNA, temos uma equipe de 20 pessoas. A produção trabalha das 7h até as 17h. Tem quem acorda na Restinga às 5h para estar lá. Para a gente, é muito gratificante e é um combustível para continuar. Tinha um momento que eu achava que era feio ganhar dinheiro, mas feio é explorar a galera. Se crescermos, eles vão crescer junto. Todo mundo trabalha de coração aberto – salienta o sócio.
Na parte financeira, Jeison afirma ter guardado dinheiro próprio para dar início ao projeto. Os investimentos dos anos seguintes foram todos destinados para a compra de novos maquinários, para aumentar o espaço e os números da produção.
– O empreendedorismo é a maior ferramenta de transformação. Isso é muito gratificante. Acordo na segunda-feira com muita vontade de fazer acontecer. Saber que existem instituições financeiras que apoiam é muito legal. Sei que o Santander é um banco focado em facilitar esses projetos e tem um trabalho diferenciado. No começo, ficamos três meses tentando abrir uma conta jurídica sozinhos. Sei que isso poderia ter sido bem mais fácil – conta Jeison.
Assim como o Destemperados, o Santander acredita que gastronomia é uma grande fonte de inovação e empreendedorismo, diversos projetos que deram certo precisaram de um facilitador na construção de suas histórias.
Para o futuro, o Odara pretende dar sequência a sua linha de produtos. Atualmente, eles lançaram um alfajor 70% cacau. Até outubro, pretendem colocar no mercado uma versão sem lactose.
– Trocar ideia com a galera, estar aberto para ouvir. Isso faz toda a diferença e é o que nos motiva – finaliza Scheid.