Aprenda a fazer um gim-tônica perfeito

A história por trás dessa combinação é tão interessante quanto o sabor levemente amargo e a sensação refrescante da bebida, que virou tendência nos bares mais descolados.

Foram os oficiais britânicos, na Índia, que pela primeira vez juntaram os três ingredientes no começo do século 19. Só que não foi para curtir a noite, mas para facilitar a ingestão da quase intragável água tônica da época, que tinha uma dose alta de quinino e era usada pelos soldados como prevenção a malária.

Como hoje em dia a água tônica não é mais usada para isso, não tem o amargor tão forte do excesso de quinino. Mas a mistura permaneceu e ganhou o gosto popular com uma ajudinha da literatura, do cinema e da música. James Bond, o agente 007, já trocou seu clássico dry martini por um gim-tônica em um dos romances de Ian Fleming. A bebida até entrou na letra da banda inglesa Oasis, na música Supersonic, lançada nos anos 1990.

No Vasco 1020, em Porto Alegre, o drink faz tanto sucesso que tem um cardápio próprio para todas as variações da mistura. A mixologista Bruna Abeijon, que ajudou a desenvolver o menu, acredita que o acesso aos rótulos consagrados de gim e a criação de marcas nacionais ajudaram no interesse pela bebida no Brasil. Ela diz que o público pede muito pelo coquetel desde que o bar abriu, há dois anos e meio.

– É um drink que faz sucesso no exterior há bastante tempo. E por ser leve e refrescante, se torna fácil de beber. O gim-tônica cai bem tanto no verão quanto no inverno, e não é enjoativo, por isso dá para beber mais de um – diz Bruna.

Entre as variações da bebida, ela escolheu duas que fazem muito sucesso no bar, o clássico e o da casa: