A estação mais quente do ano se aproxima e já tivemos uma prévia do que nos espera: temperaturas altas, umidade e calor. Com isso, os happy hours viram rotina, e a vontade de se refrescar surge. Ou seja, dezembro chega junto à correria comum dessa época e, como diz minha mãe, é a reta final.
Faltam dias livres na agenda para participar de tantas confraternizações e iniciar os preparativos para as festas de encerramento. Por isso, é importante deixar tudo organizado, principalmente quem fará recesso. E a vida agitada e a sensação térmica acima de 35ºC trazem à tona uma dúvida: o que beber para baixar a nossa temperatura?
No verão, meu pai sempre mistura água gaseificada, limão e um pouco de vinho num copo com bastante gelo — é o Spritz dele depois de um dia de trabalho. Aliás, os coquetéis com refrigerante e água são uma bela opção para o verão. Afinal, reduzem o álcool, que dá a sensação de calor, e são uma tendência de consumo.
Para o verão de 2025, a mixologista e consultora Claudia Schumacher destaca os queridinhos dos bares de rua, como o Cynar com tônica e o Fernet com cola. Outro amargo em alta é o Campari, como Campari Tonic e Campari Spritz, que tem tudo a ver com a estação, reforça a especialista.
Inclusive, ela acrescenta que spritzers são sempre boas escolhas. Variações do famoso Aperol, os coquetéis também podem ser elaborados com Lillet e com Ramazzotti. Para fugir do óbvio, vale usar tequila. A bebida está vindo com força neste verão e rende uma frozen margarita excelente! Além disso, o drinque Paloma, com tequila, suco de grapefruit e sal na borda está em foco na coquetelaria. Por fim, experimente receitas com Garibaldi, Campari e suco de laranja para explorar a tendência de drinks com sucos.
Outro ponto que merece atenção são os coquetéis minimalistas, em que três ingredientes e decoração simples são suficientes para criar uma bebida elegante. Margaritas, Negroni e Daiquiris também recebem evidência nas cartas de drinques na Europa, nos Estados Unidos e, agora, no Brasil, comenta a mixologista.
Spritz eu amo! E lá em casa sempre teve pela origem com o Vêneto e pela mistura do pai que começou a fazer sentido. Conversando com a Cláudia, lembrei da degustação de drinques que participei no Press do Cais, na reabertura da loja, onde me encantei com o Paloma. Experimentei e achei maravilhoso, mas depois voltei ao Campari, que tem meu coração. E como é tendência, vou sair por Porto Alegre em busca do melhor Campari Tonic. Quem me acompanha nessa tarefa muito difícil e refrescante?