Lançada na semana passada pela Netflix, a série Cena do Crime - Mistério e Morte no Hotel Cecil tem reacendido os debates a respeito de Elisa Lam. A jovem canadense desapareceu e morreu no local, em 2013. A história dela agora é retratada na produção audiovisual.
Entre os aspectos abordados pela série, estão as câmeras do elevador, que mostram Elisa momentos antes de sumir. Nas redes sociais, espectadores voltaram a questionar o vídeo original, dizendo que ele teria sido adulterado pela equipe do hotel e que a marcação do horário aparece borrada.
Amy Price, gerente do Hotel Cecil na época, falou que as gravações foram concedidas diretamente à polícia, sem mesmo assisti-las antes. Ela voltou a negar a possibilidade de adulteração.
— Isso é absolutamente falso, eu fiquei um pouco surpresa de ouvir isso. Eu realmente nunca tinha ouvido isso antes do documentário ter sido produzido. Não estou surpresa de ver as pessoas imaginando isso devido à postura profissional de alguns investigadores — refletiu Amy, em entrevista ao E! Entertainment.
Sem entender a curiosidade do público, ela frisou que colaborou "100% com a polícia" e que prontamente providenciou um quarto para que os agentes pudessem avaliar as imagens. Além disso, questionou:
— Por qual motivo eu iria querer editar as imagens?
Atualmente, Amy trabalha com design de interiores e não tem vontade de voltar ao Hotel Cecil.
— Sobre retornar até lá, eu não poderia dizer que está na minha lista. Mas nunca se sabe onde a vida pode nos levar — disse ela.
Na semana passada, Amy também concedeu uma entrevista ao site Esquire sobre os boatos de que o local seria mal-assombrado. Ela disse acreditar em fantasmas, mas não imagina que eles estejam "aparecendo por lá".
— Acho que é circunstancial. Muitas coisas que aconteceram lá são infelizes, mas eu não acho que o hotel seja amaldiçoado — sentenciou Amy.