As confusões de Claudia Raia no Xingu, a inusitada viagem de Lucio Mauro Filho com a família, os micos de Ivete Sangalo... Tudo isso e muito mais pode ser conferido a partir de hoje com a estreia de Que História É Essa, Porchat? (RBS TV, 00h20min) na TV aberta.
A atração é um dos maiores sucessos do canal a cabo GNT e, agora, terá sua primeira temporada exibida na telinha da Globo. Orgulhoso do êxito de seu programa, Fábio Porchat conversou com o Diário Gaúcho. Afinal, o que não faltam são boas histórias para contar.
Qual é a sua expectativa para a estreia do programa na TV aberta? Você acha que a repercussão vai ser tão positiva como no GNT?
Espero que a repercussão seja boa. O que a gente sabe é que o programa já funcionou no seu formato. O maior medo, que era de a história não segurar um programa, eu já não tenho dúvida. Agora, é uma boa hora para o programa entrar na TV aberta. É leve, descontraído, despretensioso. No momento em que tem tanta coisa ruim acontecendo, um programa desses, à noite, é para assistir e dormir com um sorriso no rosto.
Suas interações com os convidados são tão divertidas como as próprias histórias. É tudo espontâneo, você sabe de antemão algo sobre elas ou vai no improviso mesmo?
Tudo o que eu falo no programa é improviso em cima daquilo que é trazido pelos convidados. Eu sei de todas as histórias de antemão e preciso saber justamente para poder coordenar isso bem, saber o que vem pela frente, para que, quando eu for improvisar, não atrapalhe a história da pessoa, não conte o final. Se a pessoa esquecer de algum detalhe, eu posso lembrá-la, se a história não está clara para o público, eu jogo uma luz sobre ela.
Deve ter sido uma emoção ter convidados como Tony Ramos, Ney Latorraca e outros ídolos desse porte. Como foi pra você ficar diante deles e, ao mesmo tempo, tentar "agir naturalmente"?
Eu sempre me surpreendo sendo tiete das pessoas que estão ali, são pessoas que eu sempre acompanhei na minha infância, adolescência. É sempre uma emoção.
Que história o Porchat contaria se estivesse na cadeira de convidado?
Com certeza eu contaria minhas histórias de viagens, minha entrada na caverna na Islândia, um "piriri" na Etiópia até mesmo o dia em que eu fingi que roubei um vinho em Portugal pra assustar minha assessora.
O que te deixou mais apreensivo: a estreia na Globo ou a nova configuração do programa durante a pandemia, com plateia e convidados virtuais?
O programa na pandemia pelo menos eu tenho controle de como posso gravar, estudar como posso melhorar, isso tudo me dá mais segurança.
Parafraseando uma das perguntas que você faz no programa: quem gostaria de entrevistar que já não está mais entre nós?
Eu gostaria muito de ter recebido o Chico Anysio (1931 – 2012), o Agildo Ribeiro (1932 – 2018), Lucio Mauro (1927 –2019) e o Paulo Silvino (1939 – 2017). Imagina sentar com esses quatro? Seria engraçado. Ronald Golias (1929 – 2005) e Costinha (1923 – 1995) não seria mau também. E a Hebe Camargo (1929 – 2012), a Dercy Gonçalves (1907 – 2008)...