Astro da arte contemporânea, arquiteto e cineasta, Ai Weiwei transformou-se em uma das vozes mais potentes na luta pela liberdade de expressão. Após usar as redes sociais para denunciar a censura do regime comunista na China, foi agredido, preso e impedido de deixar o país natal por quatro anos. Quando saiu, em 2015, engajou-se na crise dos refugiados produzindo o documentário Human Flow – Não Existe Lar se Não Há para Onde Ir (2017). A partir do dia 20, algumas de suas obras mais famosas e monumentais poderão ser vistas em São Paulo. A Oca do Ibirapuera recebe sua maior exposição solo até hoje, Ai Weiwei Raiz, com curadoria de Marcello Dantas. Na segunda-feira (8/10), Weiwei esteve em Porto Alegre para participar do Fronteiras do Pensamento e recebeu GaúchaZH para uma entrevista exclusiva sobre a sua história de vida, arte e política.
Com a Palavra
Ai Weiwei: "Calar uma expressão artística tem um custo trágico"
O artista e ativista chinês, que esteve em Porto Alegre no ciclo Fronteiras do Pensamento, defende a colaboração internacional: "Um mundo sem fronteiras é possível. Não se trata de utopia"
Luiza Piffero
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