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Em 2024, Pedro Sampaio teve a missão de encerrar em grande estilo o primeiro dia do Planeta Atlântida. Agora, ele repete a dose e sobe ao Palco Planeta para, mais uma vez, fechar os trabalhos da sexta-feira (31) do festival. A promessa é de um show repleto de hits, digno de um coro de “eu não vou embora” em plena madrugada no Litoral gaúcho.
— Estou preparando um repertório especial. Vou levar a cultura do Rio Grande do Sul e a energia do meu show para o palco. No ano passado, fizemos história no festival, então estou amando poder voltar. Estou animado e quero ver todo mundo se divertindo — afirma o artista, antecipando a possibilidade de participações das amigas Anitta e Luísa Sonza, atrações do mesmo dia:
— Temos músicas juntos, e vai que, né? (risos). Eu adoraria, mas não posso prometer nada. Todos os artistas têm um cronograma bem fechado, e muitas vezes é difícil conciliar.
Se há uma certeza, é que o público poderá cantar sucessos como PocPoc, Pedrin e Cavalinho, faixas do último álbum do artista, Astro, lançado em setembro. O trabalho apresenta um repertório pop sofisticado e reflete um amadurecimento artístico: Pedro canta sobre temas como sucesso, amor e trajetória, além de refletir sobre a experiência de estar sempre sob os holofotes. A abertura com o público sobre questões mais íntimas foi algo conquistado ao longo do tempo:
— Meu público sempre me deu força e me compreendeu. Isso não tem preço. Temos uma relação e conexão muito fortes porque sei que eles me entendem e me defendem sempre que preciso.
Esse vínculo também se reflete nos números astronômicos que o DJ, cantor e compositor tem alcançado. Nos dois primeiros meses após o lançamento, Astro já somava mais de 500 milhões de streams nas plataformas, tornando-se o álbum de pop/funk mais ouvido do Spotify Brasil no segundo semestre de 2024.
Rei das danças
Além do talento para criar hits, Pedro Sampaio domina a arte de viralizar suas músicas por meio da dança. Sequência Striptease, uma das apostas para o verão, é o mais recente exemplo: o videoclipe da parceria com MC GW, MC Talibã e MC Debby já veio carregado de coreografias, que estão bombando nas redes sociais. Tanto em trabalhos audiovisuais quanto nos shows, o DJ faz questão de estar sempre acompanhado de um corpo de baile.
— Acredito bastante nas coreografias como um artifício que aproxima o público da música. Tenho uma coreógrafa, a Bella, que me acompanha há bastante tempo e cria as coreografias. Quando rola um tempo livre, sempre faço aulas com ela para me aperfeiçoar — revela.
Os dançarinos são seus fiéis escudeiros, inclusive nos momentos mais difíceis. No último dia 11 de janeiro, durante uma apresentação no festival Universo Spanta, Pedro sofreu uma queda de uma das plataformas do palco e foi socorrido por eles. Pouco depois, retornou ao show, sentado em uma cadeira. Ele explicou que o joelho “bambeou” porque já estava machucado desde uma queda esquiando, durante uma viagem.
Depois do susto, veio o diagnóstico: ruptura de ligamento. Mas calma! O show no Planeta Atlântida segue de pé. Como a cirurgia não é urgente e os devidos cuidados estão sendo tomados, não foi necessário cancelar compromissos.
— Estou me cuidando e tenho sido acompanhado pelo meu fisioterapeuta, como sempre. Estamos pegando mais leve para não agravar a lesão até o momento da cirurgia. Mas estou bem, estável —tranquiliza os fãs.
Ligação com o RS
Os laços de Pedro Sampaio com o Rio Grande do Sul se fortaleceram ainda mais após a enchente de maio do ano passado. Ao lado de Luísa Sonza, ele ajudou a idealizar o festival Salve o Sul, que arrecadou mais de R$ 8,2 milhões para o Estado apenas com a venda dos ingressos.
O evento beneficente, realizado no Allianz Parque, em São Paulo, reuniu mais de 40 artistas e 40 mil pessoas em prol da reconstrução e do apoio aos gaúchos.
Em novembro, o artista foi uma das atrações principais do São Leopoldo Fest e chegou a se emocionar no palco ao retornar ao RS meses após a tragédia:
— Foi uma grande honra participar do Salve o Sul com a Luísa, e é impossível não se emocionar diante de um povo tão resiliente, que enfrentou um verdadeiro desastre no ano passado e ainda assim manteve a esperança e a alegria. Testemunhar essa reconstrução alguns meses depois mexeu muito comigo. Foi um momento de muita conexão.
Pedro destaca ainda uma curiosidade sobre sua relação com o Estado: foi no Rio Grande do Sul que ele fez sua primeira viagem para um show fora do Rio de Janeiro.
— Foi a primeira vez que andei de avião, inclusive. Foi incrível, e o Sul sempre me recebeu muito bem. Por isso, tenho uma relação tão especial com essa região — conta, com carinho.