Mais de cem pessoas planejam apresentar novas ações judiciais contra o rapper americano Sean "Diddy" Combs por abuso sexual e exploração. A informação foi confirmada nesta terça-feira (1º) por Tony Buzbee, advogado responsável pelos processos.
— Este é um assunto importante. Não deixaremos pedra sobre pedra até encontrar todas as partes potencialmente responsáveis — disse o profissional em uma coletiva de imprensa.
Ele afirmou ainda que seu escritório de advocacia, com sede no Texas, representa um total de 120 pessoas, das quais 25 eram menores de idade durante os supostos incidentes. Os casos vêm de diferentes estados, indicou.
O anúncio dessas novas ações judiciais é o episódio mais recente do drama legal que envolve o rapper de 54 anos, que foi preso em 16 de setembro sob acusações de tráfico sexual, associação criminosa e transporte para fins de prostituição.
Combs, a quem foi negada a liberdade sob fiança, aguarda na prisão o julgamento por essas acusações na esfera federal. O músico declarou-se inocente.
Desde sua detenção, novos processos individuais surgiram contra o músico, a quem os promotores americanos apontam como o chefe de uma organização criminosa que obrigava mulheres a ter relações sexuais sob ameaça de violência, insegurança econômica ou de arruinar sua reputação.