O segundo dia do Planeta Atlântida 2024 manteve a marca do festival: diversidade de estilos. Mas também foi além e celebrou o encontro de gerações na Saba.
Da experiência do rock dos Paralamas do Sucesso ao trap que apaixona os jovens pelo 30PRAUM, teve pop, pagode e sertanejo. Confira como foram as 11 horas de música e diversão do festival:
A banda que nunca foi embora
Encarregada de abrir os trabalhos no Palco Planeta nesse sábado (3), a Fresno realizou um show maduro e arrebatador no festival. Sob sol forte e muito calor na Saba, a banda fundada em Porto Alegre apresentou um setlist renovado em seu retorno ao evento, mesclando clássicas do seu repertório com faixas do álbum mais recente, Vou Ter Que Me Virar (2021). Coisa de quem nunca foi embora.
O luau que virou tradição
Armandinho subiu ao Palco Planeta no fim da tarde para manter uma tradição do festival: transformar a Saba num grande luau. O artista fez uma apresentação animada e contagiante, mas também com seus momentos de suavidade e romantismo. O fato é que todos os hits estavam na ponta da língua dos planetários - e foram muitos hits.
A quebra da barreira geracional
Boa parte do público do Planeta Atlântida não era nascida quando Os Paralamas do Sucesso se firmaram como um sucesso nacional. Mas isso não foi um problema. Pelo contrário: com um repertório cheio de clássicos que marcam as últimas quatro décadas da música brasileira, Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone transcenderam a barreira geracional com um show vigoroso que embalou o público presente na Saba.
O sinônimo de ousadia e alegria
Levando o pagode para o palco principal, Thiaguinho revisitou seus 20 anos de estrada, dos tempos de Exaltasamba à carreira solo. Ou seja, a partir do momento em que o artista subiu ao palco, as gargantas dos planetários não tiveram descanso, pois foi hit atrás de hit.
— O povo gaúcho é pagodeiro! E onde tem pagodeiro, eu quero estar junto. É por isso que eu vou estar junto do povo gaúcho para sempre — prometeu Thiaguinho, celebrando a quinta passagem pelo Planeta Atlântida.
O Embaixador dos ritmos
Uma das atrações mais aguardadas do Planeta Atlântida 2024, Gusttavo Lima fez um show que mesclou romantismo, sofrências com términos, baladas, covers inusitados e declarações de amor ao Rio Grande do Sul.
— Na próxima vida quero nascer no Rio Grande do Sul — chegou a afirmar o Embaixador.
Mas também teve espaço para uma micareta, com o cover do axé Praieiro, de Jammil e Uma Noites. Gusttavo emendou um cover inusitado de Anna Júlia, do Los Hermanos, em ritmo de axé. O público amou.
O rebolado da gaúcha
Depois de assistir à vitória do Inter no Beira-Rio, Luísa Sonza colocou o Planeta Atlântida para rebolar na madrugada deste domingo. Tão logo a diva de Tuparendi apareceu no telão, ainda no backstage, o público começou a gritar "Gostosaaaaaaa". O show também teve momento para se emocionar com letras sobre decepções amorosas e homenagem ao Rio Grande do Sul: a artista chamou Neto Fagundes para interpretar com ela o Canto Alegretense.
O que veio para ficar
Matuê, Teto e Wiu subiram ao Palco Planeta pouco depois das 2h30min deste domingo (4). Parceiros na gravadora 30PRAUM, eles incendiaram a Saba, reafirmando o espaço do trap no festival. Com sucessos, roda punk e pirotecnia, os três mantiveram o público ligado até o último minuto. Foi um show para fazer o público querer mais.