O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou, neste sábado (6), que o avião que transportava a cantora Marília Mendonça não tem caixa-preta. Marília e outras quatro pessoas morreram durante a queda da aeronave, na última sexta-feira (5). Na aeronave foi encontrado um spot geolocalizador, que será confrontado com o plano de voo, segundo o G1. Isso poderá ajudar a entender as causas do acidente.
Todas as evidências que podem ajudar a investigação já foram retiradas da aeronave, segundo o Cenipa. Os peritos não vão mais entrar na aeronave. O órgão aguarda a remoção dos destroços. O trabalho deve ser feito pela PEC Táxi Aéreo para viabilizar a outra parte da perícia.
A previsão era de que o avião fosse retirado do local até as 19h deste sábado e levado para o aeroporto em que deveria ter pousado, na cidade de Ubaporanga, a cerca de 2km do local da queda.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o avião estava com a documentação em dia e tinha autorização para fazer táxi aéreo.
Outros pilotos já haviam relatado aos órgãos aéreos da região que os fios elétricos atrapalhariam o pouso no aeródromo de Caratinga há alguns meses. Uma testemunha do acidente, que também é piloto, relatou às autoridades que o avião da cantora teria perdido um dos dois motores após colisão contra os fios.
Por volta das 8h30min deste sábado, a Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou as investigações sobre o acidente. No local, na serra de Piedade Caratinga, município pequeno de Minas Gerais, próximo a Caratinga e a pouco mais de 300 quilômetros de Belo Horizonte, investigadores do 3º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA III) iniciaram a apuração.
Em meio a um cenário de comoção, Marília Mendonça foi velada e enterrada neste sábado.