A cantora Luísa Sonza foi a convidada do Encontro com Fátima Bernardes desta quarta-feira (11), na RBS TV, e falou sobre o período em que havia se afastado das redes sociais. Alvo de haters após a separação com Whindersson Nunes, a artista revelou que precisou de ajuda psiquiátrica, sem entrar em detalhes, ao avaliar que ainda "não é o momento" para falar sobre o que enfrentou.
Para Luísa, o caráter da mulher "sempre é colocado em dúvida", o que, segundo ela, ocorreu em sua vida. Ainda sem saber lidar com a situação, ela sentia que não podia andar na rua devido ao ódio de que era alvo nas redes sociais. Tudo melhorou com o lançamento de Doce 22, seu segundo disco de estúdio, em julho.
— Passei um mês longe, viajei e renovei? Não, as sequelas eu não sei até quando. Tenho a sorte de ter muita gente perto de mim. Quando me encontraram no chão, em posição fetal, eu já estava na minha última. Graças a Deus eu tenho uma equipe que me ajuda e me levou ao psiquiatra, me deu remédio, suporte, tudo que precisava — disse ela a Fátima Bernardes.
Segundo a cantora, a internet "é má", mas também foi o que permitiu sua ascensão musical.
— É muito conflitante. A internet faz com que a gente tenha opinião o tempo todo, todas as nossas respostas são imediatas, a gente não pensa. Como vou fazer para as pessoas voltarem a refletir? — questionou Luísa.
Sobre a fase recente, a gaúcha acredita que Doce 22 trouxe mais profundidade para a sua poesia.
— Antes, não tinha tanta segurança como artista. Com a idade, chega lá. As meninas do pop e do funk, existe uma profundidade e que não é compreendida. Quando digo isso, é mais na poesia — completou ela.