A dois dias do Planeta Atlântida, órgãos públicos e representantes do Grupo RBS se reuniram, na tarde desta quarta-feira (29), na sede do Ministério Público de Capão da Canoa para detalhar a estrutura de segurança do evento. Entidades públicas e uma empresa privada contratada para gestão de segurança do evento especificaram suas atividades e o efetivo disponibilizado para garantir a tranquilidade dos planetários.
Além de contar com a presença de mais de 400 servidores da Secretaria de Segurança Pública, o Planeta terá reforço de 281 vigilantes privados, 33 supervisores, 10 operadores da central de segurança, 40 bombeiros civis, cobertura de 46 câmeras de segurança e um drone espalhados pela sede campestre da Saba, oito telões de monitoramento e três UTIs móveis. Nos intervalos dos shows, também serão apresentados vídeos informativos com dicas de segurança e bem-estar.
Ao abrir a reunião, o promotor de Capão da Canoa Mateus Stoquetti de Abreu reforçou a importância da fiscalização da venda e consumo de bebidas alcoólicas por adolescentes no entorno e no evento.
— Contamos com apoio dos órgãos de segurança pública na fiscalização dos ambulantes — afirmou.
Dentro do festival, também haverá esforços para coibir o consumo de álcool por menores, impedindo que o público maior de 18 anos compartilhe bebidas com os adolescentes.
Segurança até o amanhecer
O diretor-executivo do Grupo RBS, Marcelo Leite, lembrou que, no mundo, há poucos festivais que se mantém por tanto tempo, em um mesmo formato e local.
— Viemos com objetivo de aprimoramento constante. Esse é o espírito que nos une para buscar, mais uma vez, realizar um evento grandioso e relevante para nossa comunidade. E que todo mundo participe dele de forma segura e alegre — disse.
Leite também reforçou a importância do empenho dos órgãos públicos em apoiar o festival há tanto tempo.
— É um ciclo muito feliz. Hoje, os pais que frequentavam o Planeta na adolescência trazem seus filhos. Não teríamos chegado até aqui se não tivéssemos construído esse processo de união de forças entre sociedade civil e do Estado e município.
Nesta edição, o evento também contará com uma ação da Secretaria da Justiça e Direitos Humanos, que vai divulgar a campanha "Não é não", anunciou o delegado Leonel Carivali, da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul.
— Eles vão poder fazer orientações referentes a comportamento. Esperamos que seja um evento tão bom quanto nos últimos anos — concluiu.
Com reforço na segurança até as 8h30min, a Polícia Civil se junta à Brigada Militar para coibir furtos no entorno do festival. Policiais com e sem uniforme devem atuar na região repreendendo a ação de criminosos, especialmente no término do evento.
Os bombeiros também terão efetivo reforçado: fora as equipes que ficarão aquarteladas durante o Planeta, os guarda-vidas marcarão presença nas guaritas de Capão e de Xangri-lá desde as 6h de sábado e de domingo. A medida se deve em função de que muitos planetários vão à praia após o evento.
A prefeitura de Xangri-lá também garantiu forte atuação para evitar a venda de bebidas a menores bem como a limpeza das vias públicas nas manhãs seguintes ao festival.
Os portões abrem às 16h e a estimativa de público é de 40 mil pessoas em cada dia. É preciso ficar atento aos itens com entrada vedada, como bastões de selfie e guarda-chuvas.
Central de Segurança
A Saba terá o suporte de uma sala de comando e controle, denominada Central de Segurança, que funcionará de forma integrada com os órgãos de segurança pública e irá acompanhar todas as áreas do evento. Contando com oito telões de monitoramento e 10 operadores, a central terá um moderno sistema de radiocomunicação e supervisionará 30 câmeras fixas e 16 câmeras dome (móvel) de videomonitoramento. Um drone irá sobrevoar a Saba e a parte externa do evento.
— A partir da Central de Segurança, temos total conhecimento do que acontece dentro do evento. Assim, conseguimos realinhar as estratégias e acompanhar o Planeta de maneira geral. Dentro da Central, também haverá a presença de órgãos públicos, como Polícia Civil, Brigada Militar e Bombeiros — destaca Leandro Longhi, diretor da Squadra, empresa que faz a gestão de segurança do Planeta Atlântida.
Também na Central de Segurança é realizado o controle de acesso das barreiras de trânsito, das portarias e dos acessos internos, além de todo monitoramento da área perimetral.
Posto médico
Haverá uma estrutura com ambulatório para atendimentos médicos.
Embriaguez
Menores que chegarem com sinal de embriaguez serão conduzidos ao Conselho Tutelar.
Polícia Federal
A Polícia Federal fiscalizará o evento para garantir a conformidade da estrutura de segurança privada.
Polícia Civil e Brigada Militar
A Polícia Civil terá um posto avançado com delegacia, localizado na entrada do evento, na Av. Interbalneários, para facilitar o registro de ocorrências. A delegacia atenderá tanto os planetários quanto o público externo. No mesmo local, haverá um posto da Brigada Militar.
Detectores de metais
Serão realizadas revistas pessoais com apoio de detectores de metais em todos que acessarem a Saba.
Segurança em números
• Central de segurança integrada com todas as áreas do evento e com os órgãos de segurança pública
• 10 operadores na central de segurança
• 33 supervisores
• 281 vigilantes
• 40 bombeiros civis
• 30 câmeras fixas
• 16 câmeras domes
• 8 telões de monitoramento
• Um drone
• Posto médico
• 125 rádios
• 3 UTIs móveis
Orientações ao planetários
Leve somente pertences básicos e sempre guarde documentos, dinheiro, cartões e celulares em local seguro, evitando colocar em bolsos abertos, em bolsos traseiros ou nos da parte da frente de mochilas.