Muita gente deve pensar que o gaúcho Vitor Kley cresceu frequentando o Planeta Atlântida. Ledo engano. O porto-alegrense de 24 anos garante que nunca conseguiu ir ao evento na adolescência. Sua primeira presença no festival foi justamente como artista, na edição de 2018.
Kley sobe ao palco na sexta-feira (01), às 19h10min, e promete fazer os planetários ferverem com sua coleção de hits, entre eles O Sol, que soma mais de 75 milhões de execuções na plataforma Spotify, Morena, sucesso recente nas rádios de todo o Brasil, e Adrenalizou. Com a mala pronta para viajar para a Europa, Kley conta a GaúchaZH detalhes de sua fase mais recente e seus planos para 2019.
Como é sua relação com os esportes radicais e como isso o influenciou na canção Adrenalizou, com um videoclipe no qual você salta de paraquedas com uma garota? Um produtor uma vez falou sobre a onda que sentia quando eu tocava a música, de querer pular de paraquedas. Foi uma pira bem recente mesmo. Ficou interessante, porque é como se a menina do clipe me puxasse para o universo dela.
Não ficou com aquele medo de, com O Sol, ficar marcado como cantor de apenas um hit? Acho que estou longe disso. Adrenalizou foi lançada há pouco, Morena ainda está nas rádios e se concretizou nas paradas. Estou muito feliz e o que impressiona muito é a energia que essas duas músicas e O Sol causam nos shows, o pessoal pula muito. O Sol foi um divisor de águas, mudou a minha vida e gerou uma conexão com as crianças, o pessoal mais novo. Quem sabe, mais para frente, podíamos até pensar em uma versão com orquestra.
O que esperar do show no Planeta Atlântida? E qual sua relação com o festival? Montei o setlist faz uns dias e quero levar coisas bem diferentes, por ser minha primeira vez no palco principal. Tenho um carinho especial pelo Planeta Atlântida, o festival é um marco muito importante para mim. Muitas vezes, ia para a casa da minha avó em Capão, ficava na Avenida Paraguassu vendo as vans dos artistas passando, esperando por um autógrafo. Por anos, passei o verão em Xangri-Lá lamentando por não ter idade para ir ao Planeta. Mas quando fui… foi direto para o palco (risos).
Você mostra afinidade musical com a banda Melim (trio de irmãos cariocas revelado no programa Superstar). Pensa em trabalhar com eles? Qual seria sua parceria dos sonhos? Somos muitos brothers. Estou megafeliz de nos ver neste mesmo caminho, das “good vibes”, das pessoas “do bem”. Tenho cogitado uma parceria com eles, por que não?! Mas meu sonho de vida mesmo é cantar junto com o Ed Sheeran.
O que tem em vista para 2019? Tenho muitas músicas guardadas e devo lançar alguns materiais inéditos. Queria emplacar mais um single e até fazer parcerias com artistas que têm mais a ver comigo. Agora em fevereiro vou para Portugal divulgar O Sol, porque está bombando por lá. Vai ser um período muito legal de descobertas.
Você está morando em São Paulo. O que mais sente falta do Rio Grande do Sul? Estou feliz pelo Planeta ser no Litoral, porque sinto muita falta de Xangri-Lá, de jogar futebol com a gurizada. Lembro da gente, eu e meus primos, brincando de fugir da mãe com as bikes. Bons tempos.