O notório porém nunca confirmado caso entre a atriz Marilyn Monroe e o presidente John F. Kennedy segue sendo um dos mistérios mais interessantes de Hollywood. Os dois teriam se envolvido em março de 1962 e a relação teria durado apenas um fim de semana.
Em evento de divulgação de seu novo livro, o biógrafo de celebridades J. Randy Taraborrelli revelou a reação da esposa de JFK com um telefonema que teria recebido da estrela do cinema. Jackie: Public, Private, Secret (Jackie: Pública, Secreta e Privada, em tradução livre) conta a história de vida da ex-primeira-dama dos Estados Unidos, uma das figuras mais populares no país.
Lançada nesta terça-feira (18), a obra foi escrita com base em 25 anos de pesquisas e entrevistas com amigos, familiares e pessoas próximas de Jackie, segundo o autor, além de trazer documentos inéditos da Biblioteca Presidencial JFK e histórias inéditas.
Conforme informações reveladas por Taraborrelli para a fox News, um mês após o suposto envolvimento entre Monroe e JFK, em abril de 1962, o telefone do quarto do presidente tocou. Jacqueline atendeu e imediatamente reconheceu a voz do outro lado da linha como a da atriz.
— Havia algo sobre aquele telefonema — comentou o autor. — Mais tarde, ela disse aos membros da família que havia uma característica assustadora na voz de Marilyn que realmente a marcou... E não é como se elas tivessem tido qualquer tipo de conversa profunda... Mas foram dez anos se perguntando, era mesmo Marilyn Monroe? E aquele ruído ficou com a família.
De acordo com a publicação, Marilyn Monroe perguntou: "Jack (apelido de JFK) está em casa?". A primeira-dama respondeu que não e quis saber quem estava ligando. "Marilyn Monroe", respondeu a atriz, questionando: "É Jackie?". Quando Jacqueline disse que sim, Marilyn indagou se ela contaria ao presidente que havia telefonado. Jackie, em seguida, questionou o motivo do telefonema e Marilyn garantiu que não era nada específico. Ela só queria dizer um "olá". Incomodada, Jacqueline Kennedy disse que passaria o recado e desligou.
Mais tarde, a esposa de JFK teria dito à sua mãe que, apesar da ligação ter sido "desagradável", a voz da atriz tinha uma característica "triste e etérea, de garotinha perdida", que considerou "perturbadora".
A atriz morreu em agosto de 1962, quatro meses após o suposto telefonema, aos 36 anos, de overdose.