Este 2018 foi um ano difícil para o mercado livreiro, e os sinais da crise no setor se alinharam numa sucessão vertiginosa que mais parecem lances de suspense em um thriller sombrio. Já no primeiro trimestre do ano, uma das redes com maior presença nos aeroportos do Brasil, a LaSelva, finalmente fechou todas as suas lojas após cinco anos de lenta agonia – a empresa havia pedido recuperação judicial em 2013 e promoveu uma onda gigante de demissões em 2014. Em março deste ano, veio o golpe final: o decreto de falência emitido pela Justiça.
No olho do furacão
Como a crise das grandes redes afeta o futuro do livro no Brasil
Pedidos de recuperação judicial de duas das maiores cadeias de livrarias do país – a Cultura e a Saraiva – levantam inquietações sobre impactos a longo prazo no mercado
Carlos André Moreira
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