Carlos André Moreira
Aquaman, o personagem de quadrinhos da editora DC Comics (a mesma de Super-Homem, Batman e Mulher-Maravilha), é um exemplo de como alterar radicalmente a percepção dessa coisa toda de super-heróis dependendo do seu grau de boa ou má vontade com o material. Ele tem superforça, pode respirar debaixo d’água e se torna o rei de um continente perdido que afundou no mar ainda antes do alvorecer da civilização grega. Ou seja, por esse ângulo, tem potencial épico. Ao mesmo tempo, se você quiser pesar a mão, pode ficar se perguntando (como muitos humoristas fizeram nas últimas décadas) qual a utilidade de um cara cujo poder vem da água em uma batalha no espaço, por exemplo (onde o Super-Homem nem precisa de traje protetor).
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