A foto é de 1977, quando o artista plástico Léo Dexheimer fez uma exposição no Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB). Nela, estão, da esquerda para a direita, Vera Dexheimer, Vitório Gheno, Henrique Fuhro, Renato Rosa e Léo. Vitório Gheno fez 94 anos ontem, dia 26 (parabéns, mestre!), e, no mês passado, expôs mais uma bela série de trabalhos cujo tema eram os gaúchos.
O pintor, desenhista e gravador Henrique Fuhro, que morreu em 2006, é um dos maiores nomes da gravura gaúcha. Em maio último, foram exibidas ao público, pela primeira vez, na exposição Henrique Fuhro, a Obra em Curso: um Recorte na Coleção Dalacorte, no Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, 60 obras suas, a maioria inédita. Recentemente, o 1er Festival de Créations Musicales, na Place de L’Eglise, em Toulx Sainte Croix, uma iniciativa de Nara Lisbôa e Bernard Brun, estampou no cartaz de promoção do evento um de seus lindos trabalhos.
A exposição Léo Dexheimer: Anotações à Margem de uma Obra está em cartaz na Galeria Iberê Camargo do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs, Praça da Alfândega) até o dia 26 de novembro e pode ser visitada de terça a domingo, das 10h às 19h. As obras estão distribuídas entre aquarelas, desenhos a nanquim, litogravuras e gravuras em metal, apresentando figuras humanas e alguns estudos de paisagens que remontam ao período em que o artista, agora com 82 anos, viveu em Brasília, no período pós-1964.
"É um momento único para que, pelo menos, uma nova geração tenha acesso à obra de um artista com personalidade e acentos próprios e definidos", segundo o curador Renato Rosa. Renato, aliás, 40 anos depois da foto no IAB, continua, mais do que nunca, ligado à arte e sempre como figura de destaque no eixo Rio de Janeiro-Porto Alegre.