O agravamento da pandemia de covid-19 no Rio Grande do Sul levou o governador Eduardo Leite a anunciar nesta quinta-feira (25) que todo o Estado entrará em bandeira preta deste sábado (27) até o dia 7 de março. Mais cedo, ele havia determinado a suspensão temporária da cogestão no modelo de distanciamento controlado. Diferentemente da bandeira vermelha, a classificação proíbe completamente o funcionamento de grande parte das instituições culturais.
Conforme Leite, está sendo acionada uma espécie de salvaguarda para criar uma bandeira única no Estado, tendo em vista o esgotamento sistema de saúde — a relação entre leitos de hospitais disponíveis e ocupados está em 0,23, abaixo da linha limite de 0,35. Além disso, ainda não se sabe se a cogestão voltará a funcionar nos mesmos moldes após 7 de março. O sistema permitia que as prefeituras de cada região pudessem chegar a um acordo e adotar protocolos semelhantes aos da classificação imediatamente anterior.
Agora, museus, centros culturais e órgãos similares podem funcionar com apenas 25% dos trabalhadores presencialmente, mas sem atendimento ao público. Além disso, as seguintes atividades ficam suspensas:
- Teatros, auditórios, casas de espetáculos, casas de show, circos e similares
- Espetáculos tipo drive-in (cinema, shows, etc)
- Cinemas
- Bibliotecas, arquivos, acervos e similares
- Ateliês (artes plásticas, restauração de obras de arte, escrita, artistas independentes e similares)
- Atividades de organizações associativas ligadas à arte e à cultura (MTG e similares)
- Eventos infantis em buffets, casas de festas ou similares
- Eventos sociais e de entretenimento em buffets, casas de festas, casas de shows, casas noturnas, bares e pubs ou similares
- Reuniões corporativas, oficinas, treinamentos e cursos corporativos
- Feiras e exposições corporativas e comerciais
- Eventos sociais e de entretenimento em ambiente aberto, com público em pé
- Demais tipos de eventos, em ambiente fechado ou aberto
