- O Brasil teve 1.541 registros de mortes por coronavírus em 24 horas
- O número está no boletim diário divulgado pelo Ministério da Saúde
- A pasta contabiliza todas as mortes que chegaram ao seu conhecimento no período, mas elas não necessariamente ocorreram no mesmo dia
No dia em que se completou um ano do primeiro caso confirmado de coronavírus em território nacional, o Brasil atingiu o maior número de infectados notificados oficialmente desde o início da pandemia. Nas últimas 24 horas, 65.998 diagnósticos foram relatados pelas unidades da Federação ao Ministério da Saúde. Ao todo, 10.390.461 pessoas tiveram a covid-19 no país.
O Brasil também atingiu nesta quinta-feira (25) a marca de 1.541 mortes pelo Sars-CoV-2 notificados em apenas um dia. Esta é a segunda pior marca desde o início da pandemia, ficando atrás apenas de 29 de julho de 2020, quando São Paulo havia repassado ao Ministério da Saúde óbitos acumulados de dois dias seguidos de uma só vez.
Ao todo, são 251.498 vidas perdidas por causa do coronavírus no país. O Brasil é a segunda nação no mundo com mais mortes por covid-19 relatadas oficialmente — a primeira posição é ocupada pelos Estados Unidos, com 507.803 vítimas.
Vacinas distribuídas
Segundo o último balanço do Ministério da Saúde, o governo federal distribuiu 13,6 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus aos 26 Estados e ao Distrito Federal, até agora. Segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a previsão é de vacinar pelo menos 85 milhões de brasileiros até junho. Outros 85 milhões seriam imunizados até o fim do ano. Ao todo, conforme Pazuello, a “população vacinável” é de cerca de 170 milhões de pessoas.
Nesta quinta-feira, o ministro chamou a imprensa de última hora para realizar um pronunciamento na sede da pasta, em Brasília. Usando um tom de preocupação evocado raríssimas vezes, informou que o momento da pandemia é diferente:
— Na nossa visão, estamos enfrentando uma nova etapa da pandemia, hoje o vírus mutado nos dá três vezes mais contaminação e velocidade. Esta é a realidade que estamos vivendo. Não está centrado no Norte e no Nordeste, como no ano passado.
Ao lado dos presidentes do Conass (Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde) e do Conasems (Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde), Pazuello informou que o ministério continuará focado no fornecimento de infraestrutura para as unidades básicas de saúde, de UTIs e também na imunização em massa da população. Segundo o presidente do Conass, Carlos Lula, esse é o pior momento da pandemia, cuja situação deve se agravar nas próximas semanas, até abril.