Subiu de 73 para 109 o número de surtos ativos da covid-19 em frigoríficos, indústrias e lares de longa permanência do Rio Grande do Sul. É a maior quantidade desde o início da pandemia, em março. Conforme boletim epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde (SES) divulgado nesta quarta-feira (29), foram notificados 36 novos surtos de coronavírus desde o último balanço, há 15 dias.
Ao todo, o governo gaúcho já identificou 189 surtos de coronavírus em locais fechados. Destes, 80 são considerados encerrados, isto é, sem novas infecções pelo prazo de 14 dias. No boletim passado, eram 55.
De acordo com o mapa do distanciamento controlado, do total de surtos em investigação, 37 são em regiões classificadas como de risco alto (cor vermelha), 16 em regiões de risco médio (cor laranja).
Nos dados disponibilizados pela SES, chama atenção o aumento nos casos de surtos no setor industrial gaúcho, exceto frigoríficos. Há duas semanas eram 25, agora são 39.
Com o aumento, o o governo estima que 22.013 pessoas estão expostas ao vírus, sendo que 412, isto é, 1,9% tiveram o diagnóstico positivo. Ao todo, três óbitos foram registrados nesses locais.
No caso de surtos em espaços de longa permanência, 45 são em lares de idosos, e cinco, em setores de administração pública, defesa e seguridade social. Há duas semanas, eram 28 surtos.
Em frigoríficos e laticínios, encontram-se em investigação 20 surtos, que somam 26,2 mil trabalhadores expostos. Até agora, 4,4 mil foram confirmados com a covid-19, sendo que três funcionários morreram em decorrência da doença. Outros dois óbitos estão relacionados a trabalhadores do ramo.
