Após usuários terem relatado dificuldades para acessar e realizar transações por meio do aplicativo Caixa Tem, o vice-presidente de Tecnologia da Caixa Econômica Federal, Cláudio Saliturno, explicou nesta quinta-feira (9) o motivo da instabilidade na ferramenta criada pelo banco.
O sistema está sendo usado pelos beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600 pago pelo governo federal para receber e movimentar o dinheiro.
Ele disse que o aplicativo foi criado antes da pandemia, com outra proposta, para atender um milhão de pessoas em um ano. Devido ao problema sanitário, a ferramenta foi adaptada e, agora, há um acumulo de processamentos online, com mais de 159 milhões de downloads.
Uma empresa da Dinamarca foi contratada para gerenciar a fila para acessar o Caixa Tem. Saliturno explicou também que mais serviços foram oferecidos dentro da plataforma, o que acarretou maior esforço do sistema:
— Tem um detalhe muito importante e que é motivo de muito orgulho pra gente. Antes, o usuário entrava no Caixa Tem, fazia uma transferência, um DOC, fazia um pagamento e não voltava para o Caixa Tem. Esse mesmo usuário utiliza o Caixa Tem hoje diariamente várias vezes ao dia. As pessoas já se habituaram a usar o Caixa Tem, então é natural que a cada dia exija mais da área de TI da Caixa Econômica, no sentido de colocar cada vez mais disponibilidade.
Os usuários podem usar um QRCode criado no aplicativo para pagar o supermercado, por exemplo, e outros boletos.
Saliturno não deu qualquer previsão de retorno à normalidade do aplicativo. Afirmou apenas que a Caixa está debruçada para poder resolver a arquitetura do sistema para, assim, dar velocidade maior ao sistema.