Dirigentes de seis centrais sindicais se reuniram na manhã desta quarta-feira (8), em Brasília, em uma manifestação para tentar garantir direitos sociais a trabalhadores no período da pandemia de coronavírus. Uma das principais demandas é manter o auxílio emergencial de R$ 600 ao menos até dezembro deste ano.
O ato reuniu cerca de 60 dirigentes em frente ao Ministério da Economia, por volta das 11h. Eles lançaram um documento, elaborado pelo Fórum das Centrais Sindicais, com propostas para auxiliar os trabalhadores no período da crise, preservar empregos e para a retomada da economia.
O documento seria entregue, na tarde desta quarta, ao secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco Leal, e ao secretário de Trabalho, Bruno Silva Dalcolmo, do Ministério da Economia.
— É um conjunto de propostas que fizemos e vamos entregar para virar uma pauta de reivindicação. Se as medidas não forem implementadas, acreditamos que vamos entrar numa crise mais grave que a atual — disse Sérgio Nobre, presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Militantes de seis centrais sindicais - CUT, Força, CSB, UGT, CTB e NCST- participaram do ato também de forma virtual e em tempo real. Isso foi possível por meio de um aplicativo criado por sindicalistas da França e usado para manifestações durante a pandemia.
Pelo aplicativo, os sindicalistas criam um avatar, que carrega um cartaz e aparece no local do protesto. No caso, na frente do ministério. As centrais sindicais não souberam informar, entretanto, quantas pessoas participaram da manifestação dessa forma.