The New York Times
Em 1921, a Câmara de Chamonix, na época uma comunidade francesa de três mil habitantes, decidiu mudar o nome do município para Chamonix-Mont-Blanc, reforçando assim a ligação com a montanha mais alta da Europa Ocidental, cujo ápice se encontra a mais de 3.600 metros do centro da cidade. O objetivo era impedir que os vizinhos suíços reivindicassem para si a glória da montanha, mas nem havia necessidade: é impossível ignorar a beleza gelada e imensa que se agiganta acima da cidade. E, como em qualquer estação de esqui que se preze, a promessa de adrenalina contida nas encostas que a cercam reforça a sensação de entusiasmo e satisfação que se tem estando no vale. Essa dinâmica talvez seja mais explícita em Chamonix que em qualquer outro lugar, pois ali é possível explorar uma paisagem tão selvagem e árida quanto a da Lua e, meia hora depois, se ver em uma banheira de hidromassagem sob as estrelas. É um lugar glorioso para os visitantes, principalmente no inverno, quando está coberto de neve, assim como as montanhas que o cercam. Montanhistas profissionais, esquiadores de fim de semana, gourmets, baladeiros e viciados em adrenalina... Chamonix dá as boas-vindas a todos, com direito aos dois beijinhos típicos dos franceses.
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